Antonio
Nunes de Souza*
A
base principal dos cumprimentos natalinos, está já enraizada, na carimbada e
popular frase, repetida por centenas de anos: “Feliz Natal e próspero Ano
Novo”! Nela, todos nós pensamos que estamos sendo delicados, amáveis,
reconhecedores de velhas e novas amizades, parentes e agregados. Para aqueles
que são figuras públicas, essa sentença é também usada com uma ênfase brutal,
parecendo que eles tem sentimentos religiosos e que seu desejo será cumprido
pelas leis divinas! Esses, normalmente, ao repetir o gasto “dizer”, pouco estão
se incomodando se seu Natal será feliz, ou se seu Ano Novo vai ser próspero. O
deles, com certeza, será!
Prefiro
fugir um pouco dessa mesmice, mesmo que seja condenado por uma fatia de pessoas
que vivem mais nas ilusões do que nas razões, encarando o aniversário de Jesus
como um dia de grande festa, quando, na verdade, tenho certeza que Ele gostaria
muito mais de receber os presentes da humanidade através atos, atitudes,
comportamentos, sentimentos, solidariedades e amor ao próximo, mesmo os que
estão longe em outros continentes, pois, foi para isso que Ele veio a terra e,
antes de morrer, deixou patenteados os seus ensinamentos e saberes!
Vamos
raciocinar com humanitarismo, olhar menos para os nossos umbigos, ajudar
aqueles que suas barrigas estão sempre vazias, dando para todos lições de
solidariedades, em vez de ficar apreciando a desigualdade brutal, sentado em
cima do muro da indiferença!
Finalizo,
forçosamente e sem outras novas opções, repetindo o velho chavão: “Feliz Natal
e Próspero Ano Novo!”, mas, com o carinho e a certeza que se todos mudarem,
mesmo gradativamente os seus comportamentos, em breve, ou em algum dia do futuro,
teremos todos um mundo bem melhor!
*Escritor
– Membro da academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com
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