*Antonio Nunes de
Souza
Eventualmente, algum assunto passa a ser o
interesse mundial da mídia, muitas vezes tentando desmistificar fatos
milenares, contradizendo crenças sagradas.
A
semana passada, a preocupação foi com o pobre do Judas, que vem sofrendo até os
nossos dias, com a conotação pejorativa de traidor. Mas, mesmo com os papiros
encontrados, a igreja não acatou o que neles constava, alegando não serem
verdadeiros tais escritos e, que a história real é a que diz a Bíblia Sagrada,
onde o apóstolo é, literalmente, tido como traidor profano e barato, pois
cobrou 30 moedas de prata pelos seus podres serviços.
Agora, antes de assentar a poeira a respeito dessa
polêmica religiosa (parece que deu um bom ibope), levantaram imediatamente
outras hipóteses a respeito de Maria Madalena. Uns dizem que era uma prostituta
que se arrependeu depois que conheceu Jesus e a passagem demais conhecida (quem
não tiver pecados que atire a primeira pedra), outros que foi mulher ou
namorada de Jesus (que não seria nada demais, pois todos nós somos filhos de
Deus e gostamos de mulher), outros afirmam que ela tornou-se um dos apóstolos por
ter presenciado e única testemunha ocular da ressurreição, ainda outra leva de
historiadores, afirma que ela foi para a França, onde até seus últimos dias,
dedicou-se à catequese e pregar a religião cristã. Sendo que esse último fato,
a própria igreja católica não confirma, mas continua dando validade a crença.
Afinal, por que, com tantos fatos e acontecimentos
bélicos em tudo mundo, essa preocupação sórdida de querer mudar uma história
tão bela, santa e pura que é um freio para a humanidade?
Será que isso trará algum benefício aos
homens? Ou será que tudo isso somente
causará malefícios e dúvidas na crença do povo?
Creio e continuarei crendo em Deus e todas as
divindades, mesmo estando passivo de descobertas e boatos paradoxais, pois,
todas essas hipóteses, não passam de detalhes dentro da real história que, em
nenhuma hipótese, poderão contestar uma credibilidade milenar e comprovada
diariamente no decorrer das nossas vidas.
Seria muito mais importante a mídia preocupar-se
com a falta de solidariedade entre os homens, a proliferação de drogas e
doenças, a fome, o abandono dos países africanos, os radicalismos do mundo
árabe e a soberania mundial imposta pelos americanos. Não apenas divulgando-os,
mas, apresentando soluções. Imagino que, com a solução de alguns desses
descalabros, o mundo se tornaria bem melhor do que é. Porém, colocando dúvidas
na cabeça dos homens com notícias, muitas vezes desencontradas, a tendência é
provocar um desequilíbrio emocional e comportamental.
Que tudo isso sirva de exemplo, para que o povo
seja mais esperto e não dê créditos a tudo que a mídia, muitas vezes
desastrosamente, tenta denegrir imagens de muitas pessoas sem comprovações
reais, simplesmente, baseando-se em suposições e evidências, levando-as ao
calvário. Aí, quando surgem fatos que provam a inocência, já é tarde e Inês
está morta.
Felizmente, Deus é grande e bem maior do que todas
essas tolices!
*Escritor-Membro
da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL-antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com
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