Antonio
Nunes de Souza*
Desde
muito tempo que, normalmente, todas as vezes que falamos em distúrbios sexuais
exagerados, o homem sempre é o escolhido, ou como se diz na gíria: a bola da
vez!
Mas,
precisamos ser justos, pois existem mulheres que são tão fanáticas e idolatram
uma relação sexual de uma maneira igual, ou pior, que os tarados que vemos
retratados, cotidianamente, nos jornais, rádios e televisões!
Pois,
para provar que minhas palavras estão cheias de verdades, vou contar a história
de Elisabeth, conhecida como Beth ou Betinha, que com seus vinte e sete anos,
já tinha passado pelas mãos (melhor: penes) de mais de duzentos homens. Não
estou escrevendo errado não, estou apenas não considerando suas passagens em
uniões lésbicas, que também não foram poucas!
Completamente
inacreditável tal comportamento, mas, sem nenhuma vergonha ela mesmo repetia
depois de cada orgasmo, umas palavras atribuídas a Lucrécia Bórgia: “Satisfeita
sim, saciada, nunca!”
Ganhava
sua vida, fazendo vida, cobrando, ou gratuitamente (a depender do cliente).
Sendo que, havia um detalhe que lhe era preponderante e responsável: sempre
usava preservativos, fazia exames periódicos e se cuidava bem, para poder
desempenhar com maestria as suas desejosas aventuras. Podia ser classificada,
sem medo de errar como uma fodiona de alta categoria, chegando em alguns casos
de rapazes bonitos de treze ou quatorze anos, ela se transformava em pedófila e
transava sem medo de ser penalizada. Ainda mais que meninos nessas idades, já
há algum tempo estão fazendo sacanagens com suas amiguinhas e namoradas.
Um
dia, que o “diabo” anjo da guarda de Beth estava dormindo, ela estava nua
juntamente com a filha do prefeito, no quarto e na cama do próprio homem, numa
daquelas sacanagens da grossa que, vulgarmente, chamam de briga de aranhas e,
sem que esperassem, o prefeito que estava viajando, chegou antes do dia e
flagrou essa cena felliniana em pleno gozo e aos gemidos de prazer. Com os
homens o pau fica logo mole, mas, com as mulheres, será que os clitóris também
fraquejam?
O
prefeito pegou Beth pelo pescoço querendo esganá-la e, sua filha aos gritos
dizia que foi ela mesma que quis fazer, e convidou-a para ser sua companhia,
uma vez que ela já era lésbica desde pequena!
Moral
da história: para não haver escândalo o prefeito ficou calado, fez um acordo
com Beth, dando-lhe algum dinheiro, ficando estabelecido que ela iria embora da
cidade imediatamente, alegando qualquer coisa, menos o fato ocorrido. E assim
foi feito. Ela desapareceu, nem disse para onde estava indo e, até hoje, nunca
mais ninguém soube notícias suas.
Mas,
tenho certeza que continuou sua mesma vidinha de aventuras amorosas e, se sua
dedicação continuou como no passado, podemos garantir que nossa querida
Elizabeth, assim como os mil gols de Pelé, ela já alcançou seus mil metros de penes!
*Escritor
– Membro da Academia Grapiúna de Letras –
Agral-antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com
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