Antonio
Nunes de Souza*
Obrigatoriamente,
temos que nos expressar pisando em “ovos”, com cuidados extremos para que numa
facilidade de escrever, venha a dizer coisas que não agradam, principalmente as
mulheres!
Não
podemos ser simplistas condenando qualquer dos gêneros, pelos descabidos e
alarmantes acontecimentos. Mas, podemos, pelo menos solicitar que sejam
analisadas as opiniões, que são a maioria, sem querer questionar essa lógica
sempre repetida de “meus direitos e minhas liberdades”. Ontem fiquei
estarrecido em saber que 58% dos homens, condenam as maneiras provocativas das
mulheres com suas micro roupas, mostrando na frente os pelos pubianos, atrás as
regadas das bundas, as blusas curtas e decotadas salientando seus seios e
mostrando seus umbigos!
Sinceramente,
o relator da estatística, acrescentou ainda que esse percentual é bem maior,
apenas muitos se restringem em dar suas opiniões para que não sejam taxados
como tarados, malditos e discriminadores chauvinistas! Usando apenas de
sensatez, digamos que essa fatia de “encima do muro” seja de 12%, então, já
seria 70% essas declarações. E, observem que essa pesquisa não foi feita entre
tarados e estupradores. Foi um trabalho aleatório com a abrangência de profissionais
liberais, industriais, comerciantes, trabalhadores autônomos, estudantes,
psicólogos, etc., pode se ver que foi um trabalho com pessoas ecléticas e de
todas as faixas etárias e sociais!
Então,
quando temos uma opinião de 70% em algum assunto, devemos ter a paciência de
respeitar, reaver a realidade, tentar, de alguma forma, reverter as opiniões,
sentir que algo não está exatamente como deveria e, se possível, colocar as
coisas dentro de um padrão mais aceitável, sem que fira ou estimule reações adversas!
Com essas minhas palavras, quero deixar bem clara a minha isenção de opinião,
apenas mostrar que existe estudos sobre o assunto e que não se trata apenas de
um “bate boca” entre os sexos. Um lado deve se policiar e se conter nas emoções
de desejos ou impetuosidades sexuais e a outra procurar ser menos expositora do
seu corpo, minimizar os requebrados no andar e nas danças, limitar suas “caras
e bocas” e, harmoniosamente, todos se darem bem, fazendo “aquilo que gostam”
com mais discrição e menos agressão!
Não
sei se sou muito antigo, mas, no meu tempo, não sei se eu era tarado, porém,
quando via uma batata de perna (coisa rara), já saía correndo para o banheiro
para fazer trabalhos “manuais”! Felizmente, hoje sou um senhor de respeito que
pouco oferece de perigo. Olho as lindas mulheres e apenas, morro de saudades da
minha juventude, que os “anos não trazem mais”!
*Escritor
– Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com
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