Antonio
Nunes de Souza*
Mesmo
não sendo, em nenhuma hipótese, uma solução agradável e salutar, nosso dileto
diretor presidente da EMASA, para não deixar os seus munícipes sem o precioso
líquido, potável e em condições normais de uso em todas as circunstâncias,
apelou para, com grande “salga...cidade”, captar as maravilhosas águas do
atlântico e, sem se fazer de rogado, mandou ver com suas velhas e enferrujadas
bombas, uma salinização corpórea, pouco vista, até nos veraneios!
Temos
que, nós que somos cantores de banheiro, para quebrar a monotonia e ainda dar
graças a Deus, embaixo do chuveiro, cantar a música de Fagner: “Eu queria ser
um peixe, para nadar nas águas da EMASA!”
Reconheço,
claramente, que estamos atravessando uma crise de falta de chuvas, sendo essa a
causadora do fornecimento da genérica água salgada, feita com o desejo de, pelo
menos em parte, atender a necessitada população. Não queria de forma algum
estar na pele do presidente da empresa, o competente e meu amigo Ricardo
Pereira, pois, nessas horas, sempre leva a culpa, mesmo quando o verdadeiro e
conhecido culpado é o nosso bendito S. Pedro que, provavelmente, deve ter tido
um descontrole em seu computador pluviométrico, causando muitas tormentas em
algumas regiões e secas brabas em outras. Creio que ele deveria chamar o
cientista Andrezinho para que ele eliminasse esse vírus aquático e normalizasse
esse tormento!
Então,
enquanto a solução não acontece, conforme-se com esse “quebra galho”, tire seu
“cavalinho do sol, pois, na chuva pelo visto, ainda vai demorar um pouco!
Como
levo tudo na esportiva, já mudei um prato antigo que tenho na sala que dizia:
“Lar, doce lar”, mudei, tranquilamente, para “LAR, SALGADO LAR!”
*Escritor
– Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com
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