Antonio
Nunes de Souza*
Faltando
apenas trinta dias para as festas juninas, estamos todos eufóricos para ver de
perto, com mais intensidade, a grande “forrosada” no dia e véspera de S. João!
O
deslumbre não é maior, como no passado, uma vez que as bandas dedicadas aos
ritmos do baião, xaxado, forrós e sertanejos, estão liderando o mercado e,
quase que diariamente, temos apresentações, shows, eventos, lançamentos de
vídeos, etc., que, como o povo adora a esfregação da dança, são sempre lotados
os salões, com corpos colados, bate coxas dos mais gostosos e, normalmente, no
final da festança, tudo é encerrado com uma boa transada cheia de liberdades e
libertinagens!
Antigamente
todos iam para suas casas, voltando dos festejos, dizendo que tinham comido
canjica, pamonha, milho cozido, tomado licor de jenipapo e outras coisas
gostosas da culinária junina. Além de pular fogueira com uma amiga e virar
compadres. Já hoje, o papo é que dançou pra caralho, se esfregou que quase goza
no salão com a Regininha, e no final levou para o carro e, no banco de traz,
trepou com Larissa em todas as posições que o espaço do carro permitia! Comer
iguarias são para as festas vespertinas escolares das crianças. A noite o
buraco é mais embaixo e S. João é mais liberal!
Esse
é, mais ou menos, o retrato do nossa querida festa junina, onde todos continuam
se divertindo, muito embora de uma maneira mais levada para a sexualidade,
hábito e costume que já faz parte de todos os nossos festejos e eventos.
Assim
sendo minhas amigas, preparem suas “fogueiras” em casa, para no decorrer das
festas estejam aptas a receber uma espiga de “milho assado”, que as deixarão
olhando para o céu vendo os balões flutuando! E, se resolverem soltar fogos,
soltem a conhecida “rodinha” que os rapazes estarão com seus “pistolões”
prontos para um espetáculo sexy pirotécnico!
*Escritor
– Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com
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