Antonio Nunes de Souza*
Seus olhos de tão verdes,
lembravam duas esmeraldas acesas, com uma transparência tão acentuada,
parecendo que suas íris flutuavam em um aquário. Mais fascinante ainda era sua
brancura, fazendo lembrar uma porcelana chinesa, que eu quando a abraçava,
tinha o cuidado de não parti-la em pedaços! O mesmo acontecia quando nos
amávamos que, por mais que rolássemos na cama, sempre tinha o cuidado de não
ficar por cima dela, pensando que se assim fizesse, quebraria em mil pedaços
minha querida Rosa. Esse era o seu nome, que combinava perfeitamente com ela!
Sua igualdade de cheiro, até nas
partes mais íntimas, era tão
Agradável, que muitas vezes senti-me um
beija-flor quando a enchia de prazer, sugando e lambendo o seu sexo. Já a
maciez da sua pele, com certeza ganhava para uma pétala de flor de tão
aveludada e macia que era. Estava mais para uma manga rosa pela ausência absoluta
de pelos. Quando minhas mãos deslizavam pelo seu corpo, sentia-me como se
estivesse acariciando uma escultura grega de tão perfeita que era. Suas pernas
longas e certas, terminavam em seus lindos pés e iniciavam bem junto às nádegas
mais provocante que já vi! Jamais conheci alguém que tivesse as coisas tão
perfeitas, nos lugares certos. Seus seios eram como duas peras apontando para
mim, com aqueles lindos faróis cor de rosa, como o seu nome. Na cama ela não
era somente uma flor, transformava-se em dezenas de mulheres fazendo com que eu
me sentisse um grande jarro acolhendo e protegendo um lindo buquê de rosas. Nós
não sentíamos prazer, pois, nós éramos o próprio
prazer!
Como gostaria de encontrá-la
novamente, relembrar aqueles momentos contentes e cheios de felicidades, dizer
em seu ouvido bem calidamente, como ela foi importante para mim!
Hoje, foi-se a Rosa e ficaram os
espinhos da doce lembrança!
*Escritor, Historiador, Cronista
e Poeta!
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