Antonio Nunes de Souza*
Deitei-me
na cama, já sem roupas olhando para ela completamente nua em minha frente. Seu
corpo perfeito excitava-me cada vez mais. Corri os olhos de cima a baixo
vislumbrando os seus lindos seios, passando pelo umbigo até chegar ao seu
ventre, onde lindamente estava o seu sexo adornado com pelos ralos e macios,
deixando transparecer aquela convidativa fenda disposta a oferecer o prazer!
Ela
continuava parada e com o olhar fixo, numa pose bastante estudada, com o
sentido único de transmitir toda sua sensualidade e, consequentemente,
despertar desejos eróticos a quem a olhasse!
Apaguei a
forte luz do quarto para dar um clima ao ambiente e, como num passe de mágica,
puxei-a para a cama, começando a beija-la. Iniciei pelos cabelos, testa, olhos,
face, até chegar aos carnudos lábios, onde demorei bastante para, ao mesmo
tempo, acariciar as suas belas e torneadas coxas, deslizando para o seu sexo e,
aquela altura, senti nos meus dedos a umidade característica do convite ao
prazer!
Continuei
beijando-a pelo pescoço e ombros, fazendo carícias com a língua até encontrar
aqueles peitos empinados e arrepiados, com suas pequeninas tetas cor de rosas
endurecidos pelo desejo aflorado!
Depois de
carinhosamente sugar aquelas bonitas e delicadas mamas, fui descendo minha
boca, que com beijos e carícias linguais, deixava-a trêmula e com a respiração
ofegante! Seu ventre subia e descia em cadências descompassadas, deixando claro
que a proximidade do orgasmo estava alterando a sua coordenação. Senti naqueles
movimentos os seus sedosos pelos pubianos roçando sofregamente pelo meu peito,
como se aquela boca muda clamasse pelo alimento gostoso do prazer!
Desci mais
um pouco, já sentindo aquele cheiro afrodisíaco e peculiar, beijei movimentando
a língua pelos seus grandes e pequenos lábios, fazendo com que ela, num
movimento brusco, pressionasse o seu ventre contra o meu rosto, quase me
sufocando por falta de ar e excesso de satisfação e excitação!
Percebendo
que estava na hora da culminação do nosso ato, rapidamente deitei-me sobre
aquele macio e belo corpo e, entre suas coxas, penetrei sem nenhum auxílio
manual, pois ela parecia ter um imã em sua vagina, que sugava vorazmente o meu
pênis para dentro de si. Quase não demorou para que gozássemos demoradamente
com tremores, deixando o meu corpo totalmente relaxado!
Depois de
alguns minutos, levantei-me, acendi a luz e fui tomar um banho reparador. Ao
retornar ao quarto, vi na cama alguns respingos de espermatozóides e, olhando
para o grande pôster da cantora Anita pendurado na parede, pensei: “Algum dia
ainda vou transar de verdade com você, e deixar de me concentrar tanto em uma
masturbação!”
*Escritor, Historiador,
Cronista, Poeta e Membro Fundador da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL
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