Antonio Nunes de Souza*
-Nada
disso meu filho. Que merda cara, que chato!
-Com
essa de hoje faz mais de dez vezes, que você vem com sua conversa mole de
querer fazer sexo anal. Me lembro até um dia que acabamos de transar, dormimos
um pouco para descansar, e eu acordei com você montado em minhas costas, já em
riste para enfiar. Se eu não viro logo estaria atolada!
-E
você, com sua tolice boba, além de recusar, ainda faz essas cenas de
aborrecimentos, como se eu estivesse lhe propondo algo assustador e completamente
absurdo!
-Absurdo
ou não absurdo, eu fui educada e instruída para ter relação vaginal. Bunda no
meu entender, foi feita para amaciar quando sentamos, e o anus para fazer defecar.
Essa história de usar como parte sexual, foi criada pelos homossexuais, que gostam
de homens, e como não tem vaginas, usam a bunda para ter e dar prazer. Talvez
até somente para dar prazer, pois, como não tem clitóris, não sei que prazer
pode proporcionar!
-Amor
vamos fazer para você ver como não é nada demais, e com certeza sentirá um
grande prazer!
-Nada
disso! Essa merda não é certo e, com certeza, deve doer pra cacete essa zorra grossa
enfiada no meu rabo!
-Você
é muito careta minha querida Sheila!
-Careta
eu vou fazer é quando você enviar sem dó nem piedade, essa rolona em meu fiofó!
-Deixe
de ser bobona. Fazer isso hoje em dia é besteira!
-Besteira
porque não é em seu furico Roberto!
-Vou
lhe fazer uma proposta pela última vez Sheila, e vou cumprir essa jura rigorosamente:
Você deixa eu fazer uma única vez, usarei um bom lubrificante, serei super
carinhoso, e juro por todos os santos, que nunca mais farei isso com você!
-Já
que eu lhe amo muito e você faz todas minhas vontades, eu vou ceder. Mas, se
você depois voltar a esse assunto, estará tudo acabado entre nós, mesmo que eu
tenha que sofrer!
-Obrigado
meu amor, vá se virando que vou passar hidratante vaselinado Nívia, para uma
penetração meiga, carinhosa e doce!
-Vá
logo Roberto, coloque logo pra você gozar rápido e eu me livrar dessa coisa
horrível!
-Já
está todo dentro meu amor, sua bundinha engoliu toda que você nem sentiu, tá
vendo amor? Agora vá mexendo com cuidado para não sair minha querida!
-Certo
meu querido, estou sentindo que você está feliz e isso me dá prazer e alegria.
E estou gozando também, meeeeu quuuerido, ai, ai, bote mais, não tire não!
-Muito
obrigado Sheila querida. Foi uma delícia, viu que nem doeu e você ainda gozou? Foi
maravilhoso aceitar a minha jura, que vou cumprir rigorosamente!
-Roberto
meu grande amor, posso lhe pedir uma coisa?
-Claro
meu amor. Eu sou todo seu, querida!
-Da
próxima vez que nós voltarmos ao motel, pode quebrar a sua jura, que eu, mesmo
parecendo que estava cagando pra dentro e pra fora, adorei demais! Há! Há! Há!
-Tá
vendo sua bobona! Você com suas tolices, perdeu muitos desse prazer, e eu
coitado, perdi dezenas de vezes de transar, nessa sua bundinha deliciosa!
-Pode
saltar do carro, abrir a porta da sua casa, que eu espero você entrar. Beijos
minha amada!
-Cada
dia lhe amo mais meu querido. Um beijão!
Fica
o conselho que, em caso de grandes dificuldades (coisa rara), não custa nada
fazer uma jura, que muitas vezes dá certo e todos ficam felizes!
*Escritor,
Historiador, Cronista e Poeta!
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