Antonio Nunes de Souza*
Sinto o perfume da rosa
Sinto a mulher toda prosa
Sinto o sabor do amor.
Sinto um desejo prudente
Sinto um calor incandescente
Sinto a beleza da flor.
Sinto acabar o perfume
Sinto chegar o ciúme
Sinto um frio na alma.
Sinto que fui muito ardente
Sinto que fui imprudente
Sinto sem perder a calma.
Sinto que devia não ter sentido
Sinto que não tinha nenhum sentido
Sinto por meu sentimento.
Sinto que só eu senti
Sinto que tudo perdi
Sinto sobrar sofrimento.
*Escritor–Historiador-Membro da Academia Grapiúna-AGRAL– antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com
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