Antonio
Nunes de Souza*
Meu
Deus! O que dirão os meus pais se descobrirem isso que estou fazendo?
Pensei
essa frase um pouco assustada, mas, na realidade eu estava era muito feliz e
completamente saciada, pelo grande transa que tinha acabado dar com Flávio!
Fizemos
sexo nas mais variadas posições, coisas inovadoras para mim como experiência,
porém, entre as minhas colegas e amigas, já conversávamos sobre todas essas
maravilhas que nos enche de prazer. Entretanto, na hora que ele me pegou por
trás e penetrou em meu anus, fiquei assustada e senti uma dorzinha, mas, logo
em seguida, quanto mais ele bombeava eu ia me derretendo de prazer, já que ele,
bem mais experiente, me masturbava com a velocidade e o carinho que me deixou a
ver estrelas e passarinhos, rodando em volta da minha cabeça!
Lógico
que eu já tinha feito algumas sacanagens com os namoradinhos, mesmo sem
penetrações, porém, nunca tinha chegado a gozar tanto e maravilhosamente, como
dessa vez!
Tudo
isso pode parecer super natural entre um casal, mas, infelizmente, eu tinha
quatorze anos, e Flávio era meu tio, irmão caçula de minha mãe. Ele tinha vinte
e cinco anos. Imaginem a merda!
Nós
já namorávamos as escondidas, entretanto, não passava de beijos e esfregações
e, como coisa escondida sempre provoca que procuremos os cantinhos mais
solitários, foi assim que hoje, fomos ao depósito no fundo da casa, fechamos a
porta, estendemos no chão uma lona da caminhonete de meu pai e, na maior tesão,
nos deitamos e começamos a nos amar! Digo com sinceridade, foi a maior
experiência sexual que tive em minha vida. Nem na minha lua de mel, a coisa foi
tão gostosa. Se bem que, na minha lua de mel, eu já tinha transado tanto com
Flávio que, para ser sincera, nem trepamos!
Mesmo
depois de mil brigas familiares, com dezesseis anos eu me casei com meu querido
tio/marido e já temos um casal de gêmeos lindos e iguais. Nos tirando a
preocupação de que nossos filhos pudessem nascer com problemas!
Felizmente,
no meu caso, a coisa deu certo, mesmo depois de graves e longas discursões.
Porém, o que ficou claro para mim é que o sexo, tranquilamente, nos domina. E, talvez
por essa razão é que uma grande maioria acredita e jura, que o amor é,
simplesmente, a tesão!
“Amor
romântico” é coisa de poeta!
*Escritor-Membro
da Academia Grapiúna de
Letras-AGRAL-antoniodagral26@hotmail.com.antoniomanteiga.blogspot.com
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