Antonio nunes de Souza*
Lógico
que você dizendo isso está passivo de erro, já que o chavão popular diz,
claramente, que “todas as regras tem exceções”. Mas, sempre nos baseamos na
regra geral, aquela que é analisada para determinar algo nas exemplificações!
Mais
uma vez, ousadamente, vou explanar uma opinião, que não é científica, nem
baseada em estudos ou laboratórios. Simplesmente, tomando como exemplificação,
as experiências de vida, vivências de situações, sofrimentos com ocorrências
durante alguns períodos, ou seja: aprendi vendo, vivendo, participando e
apanhando!
Os
personagens que vou abordar são dos indivíduos mau caráter, exploradores,
egoístas aos extremos, que nas negociações que participam ou são
intermediários, procuram sempre levar as maiores vantagens, mesmo sem terem os
direitos, não se preocupando com amizades ou parentescos. O primordial em seus
pensamentos é simplesmente de tirar vantagens acima de tudo e de todos, usando
até as confianças que lhe foram depositadas. Esses gananciosos e aproveitadores
sem compostura, normalmente, são caracterizados por muitas pessoas observadoras,
como “sabidas e perigosas”. Mas, na roda de pessoas mais abertas e sem papas nas
línguas, são denominado sem nenhuma pena ou benevolência, de “sagazes e sem
escrúpulo”!
Dito
isso, chega-se a uma conclusão que eles, por não terem caráter algum, consideram
seus comportamentos normalíssimos, sem nenhum erro moral, apenas, estão sendo
pessoas de bem, espertas, que sabem fazer negócios. Jamais, em nenhuma
circunstância, admite que erraram em algumas regras de decências e comportamentos.
Errariam sim, se não aproveitassem a oportunidade de enganar seu opositor, parente
ou sócio!
Assim
sendo, chega-se à conclusão, que essas pessoas não são ruins por desejarem
simplesmente. São vítimas de criações, exemplos familiares, ambientes
frequentados, ganancias financeiras, individualidades, tendo como fator de
maior importância, a satisfação de ter “derrubado ou enganado o outro”, dando
uma demonstração de competência e qualificação de serem expertos e verdadeiras
raposas nas negociações!
A
minha conceituação a esse respeito, sendo apenas minha opinião e não a verdade absoluta,
que o mau caráter, não é um culpado voluntário. Trata-se de mais uma vítima
dessa sociedade infame, que só ensina a somar e multiplicar o vil metal, e nem
sabem, nem praticam a divisão, sempre com medo de diminuir suas gloriosas
posses, adquiridas desonestamente!
Infelizmente,
estamos vivenciando um período de uma desumanidade vergonhosa em todos os
sentidos!
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna
de Letras!
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