Antonio Nunes de Souza*
Criada
e oficializada, no sentido de dar uma punição mais severa aos homens, que,
estupidamente, maltratam as mulheres, quer seja moralmente como,
principalmente, fisicamente. Esta é uma síntese do que seja. Pois, logicamente
com maiores precisões, seria descrita por um jurista enfronhado na área, Mas,
essa síntese dá para se entender perfeitamente as intensões precípuas!
Então,
com essa possibilidade de condenações severas e imediatas, esperava-se que
fosse minimizado os ataques, ou até fossem sanados, já que ninguém quer saber
de castigos e represálias jurídicas, bastando para isso apenas controlar os
nervos nas horas necessárias. Mas, estranhamente e inesperadamente, nada disso
aconteceu, e, absurdamente, está acontecendo ao contrário!
Temos
o dissabor e tristeza de ver, cotidianamente, vários casos absurdos de maus
tratos morais, encadeando tapas, murros, pontapés, estupros, esfaqueamentos,
chegando ao clímax dos assassinatos, utilizando métodos dos mais horripilantes.
Logicamente, demonstrando que essa lei não os amedrontam e nem refrearão os
seus instintos bestiais e animalescos aos extremos!
Todos
sabemos que somos animais, com o diferencial de sermos racionais. Isso quer
dizer que, teoricamente, raciocinamos, refletimos, analisamos todos os nossos
comportamentos e, logicamente, procedemos de maneiras pertinentes e de acordo
com as determinações sociais. Porém, enfaticamente, posso dizer que não ocorre
nada disso!
Até
algum tempo imaginava-se que a falta de educação doméstica e escolar eram as
culpadas desse e outros comportamentos execráveis, mas, com o decorrer, estamos
vendo e percebendo que tais fatos, atitudes e atos, estão sendo praticados por
pessoas com formações universitárias, ricos e medianos, que receberam tais
atenções, sendo apenas que a maioria ocorre nas classes menos privilegiadas ou
favorecidas!
Será
que isso é mais uma prova que os homens estão regredindo e tornando-se
selvagens?
Usar
da força bruta, para impor seus desejos incomuns e sórdidos perante a mulher?
Imaginar
que as mulheres são suas propriedade e não podem ter vontades próprias?
Infelizmente
essas dúvidas pairam em nossas cabeças, já que, estupidamente, nesse momento
deve estar acontecendo mais um fato dos citados. Devemos, como medida de ajuda
e colaboração, nos cotizarmos com nossos modestos saberes, fazer palestras nas
escolas, ou grupos organizados das comunidades dos bairros, para que nossas
crianças e juventudes percebam quanto são abomináveis essas agressões
indistintas, que ocorrem no nosso dia a dia. Inclusive educando-as, para que
tenhamos um futuro melhor e mais humanizado!
Segundo
a estatística atual, em cada sete minutos ocorre uma agressão a uma mulher no
Brasil. Uma triste vergonha, pois, imagine você, que durante sua leitura dessa
pequena crônica, pelo menos duas mulheres foram maltratadas ou mortas!
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna
de Letras!
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