Antonio Nunes de Souza*
Do
jeito que as coisas estão andando, com a grande atuação das polícias federal e
civil, já não temos mais acomodações nos presídios brasileiros, uma vez que,
prende-se uma média de 500 pessoas por dia, sem contar os pequenos furtos e,
tristemente, a grande maioria são de homens letrados, políticos, portadores de
diplomas universitários, altos funcionários, etc., que pela benevolência das
leis (criadas por eles mesmos), somos obrigados a acolhe-los em celas especiais
com algumas mordomias. Uma verdadeira e absurda discrepância, pois, quanto
maior a “falcatrua ou desvio”, o bandido tem maiores direitos e tratamentos
especiais!
Os
grandes criminosos traficantes, assassinos e poderosos chefes de gangues e
facções, tem até presídios especiais, verdadeiros “bankers”, que servem de
escritório central para que eles dirijam suas facções criminosas sem serem
incomodados. E, quando se faz necessário prestarem depoimentos em outras
cidades ou estados, tem ao dispor jatinhos ou aviões das forças armadas,
ficando cada operação dessas, com custos elevadíssimos com o dinheiro do povo!
Sugiro
até que com urgência, seja providenciado um projeto com o nome de “MINHA CELA,
MEU CASTIGO” para atender a demanda, que com certeza, a polícia federal, civil
e militar estão precisando para acatar seus indesejáveis hóspedes! Lógico que
suas janelas serão gradeadas fortemente, assim como as portas, sendo que o
maior perigo será para os políticos que farão as entregas, pois, as portas
automaticamente podem se fecharem, deixando eles presos, por terem recebidos
propinas das construtoras do valioso projeto!
Essa
é uma sugestão mais lógica e eficaz, ficando para o plano B, o estudo de uma
possibilidade de exportarmos corruptos para alguns países, presididos por
verdadeiros assaltantes da humanidade, para que eles deem cursos de doutorados,
Seminários, Workshop, etc., sobre corrupções, aprimorando e qualificando (?)
seus ditadores e o pessoal dos segundos e terceiros escalões. Oitenta por cento
dos seus salários serão dirigidos diretamente para o governo brasileiro, para
amenizar as suas dívidas, e os vinte restantes para suas despesas. Em casos de
outros países similares ao nosso desejarem também, poderemos abrir franquias. Escolheremos
um bom Ministro da Corrupção, coisa que será fácil escolher na câmara ou no
senado!
Não
sei se minhas ideias são válidas e atenderão as demandas, mas, não custa nada
analisar e, se possível, fazer uma experiência, antes que as fabricas de “tornozeleiras
eletrônicas” não tenha condições de atender as necessidades, como também sejamos
intimados e obrigados, a hospedar corruptos e bandidos em nossas casas!
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna
de Letras!
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