quarta-feira, 25 de junho de 2025

QUEM FAZ O QUE GOSTA NÃO TRABALHA! (Clique e leia)

 

Antonio Nunes de Souza*

Essa afirmação é certíssima, pois, se você está fazendo algo que gosta e adora, logicamente está mais se divertindo que trabalhando. Isso é comprovado através de diversos estudos científicos e sociológicos!

Então...desde quando as grandes cidades do mundo, passaram a usar a mão de obra de estudantes secundários e universitários nas diversas áreas comerciais, industriais e financeiras, que nosso Brasil que é um imitador dos americanos e europeus, passou a aderir essa mão de obra mais ou menos qualificada, através de cursos e em função das instruções escolares. Daí pra frente, as coisas começaram a clarear para a ala jovem, como também as respostas financeiras para os empregadores, em função dos bons serviços prestados. Uma ideia que ajudou todos os envolvidos, e teve uma grande abertura no mercado mundial de trabalho!

Foi assim que me tornei garçonete de um belíssimo, luxuoso e bem famoso restaurante. Por ser bilíngue, estar fazendo psicologia e minha boa aparência, ”caiu a sopa no mel”. O salário não era lá essas coisas, pois, normalmente são pequenos, mas, pela elegante e seleta clientela, as gorjetas eram ótimas e constantes em cada dia nos almoços e jantares, além de alguns banquetes de eventos ricos e sofisticados.

Embora exigisse muita rapidez e classe, não me era cansativo, já que sempre pratiquei esportes, e tenho meu corpo um tanto sarado. Por incrível que pareça, minhas gratificações dos clientes, suplantavam em mais de cinco vezes a diária do salário. Isso representava uma renda invejável para minha idade e pelo meu serviço, uma vez que para mim era uma distração e prazer, ter contatos diários com pessoas de várias nacionalidades, turistas internos e os fregueses assíduos da própria cidade. Eu era super feliz, as vezes tinha meus namorados, morava sozinha em uma quitinete, muito embora minha família morasse também em São Paulo, mas, com minha independência, preferi morar só!

Passados uns anos, veio a minha formatura, me preparei para montar meu consultório, mas, mesmo assim não deixei o meu querido emprego, pois, como já disse, adorava e me identificava mais como um lazer, além de ter uma boa grana como recompensa!

Pelas ironias boas do destino, terminei me casando com o filho do dono do restaurante, assumi a posição na gerência, já que minha experiência de anos me davam qualificações!

Essa é uma demonstração, que se houver humildade, força de vontade e querer ampliar seu futuro sem os idiotas orgulhos, não deve escolher demais as suas atividades profissionais, pois, todos os trabalhos são dignos e honrados e, a depender do seu desempenho e qualificação, as remunerações são gratificantes e melhoradas constantemente!

Jamais escolha seguir uma profissão por ser a que mais lhe dará dinheiro ou por estar na moda. Seja feliz fazendo aquilo que você gosta, se identifica, que ganhará bem e nem sentirá que estará trabalhando!

Essa crônica eu escrevi em homenagem ao meu querido sobrinho Alfredo Nunes de Souza Junior, que, orgulhosamente, forma-se por amar a profissão, amanhã dia 26 de junho, em Medicina, seguindo com alegria e felicidade a mesma profissão da sua querida irmã Joanne. Esse acontecimento deixa-me transbordando de alegria, e estarei presente representando meus filhos e todos meus irmãos e irmãs, que por motivos diversos, não poderão estar presentes, como também para ver de perto os seus “babados” pais, meu querido irmão Alfredo e sua dedicada esposa Josenice, derretendo-se como “manteiga” de tanta alegria!

“Parabéns meu sobrinho Alfredinho!"

*Escritor, Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna de Letras!

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