Antonio Nunes de Souza*
Não
quero de hipótese alguma, fazer condenações nem protestos, contra as variações
sexuais que, felizmente ou infelizmente, assolam verticalmente o mundo!
Lógico
que estou, diretamente, me direcionando aos procedimentos principais (homossexual
e lésbico) que, exageradamente, passaram a ser um comportamento natural e banal
em todo mundo. Antes que pensem ou
digam que sou um preconceituoso, confesso sem ter vergonha nenhuma, que sou “homo”
desde minha infância. Já com meus dez anos, dava minha bundinha para meus
amiguinhos da minha rua, como também na escola. Passei a gostar de tal forma,
que, com quinze anos, já fazia caçadas no shopping, festinhas e nas praias.
Claro que minha família descobriu, e meu pai que era machão daqueles horrorosos,
quase nem me olhava, ou me cumprimentava. Dizia que tinha vergonha dos
comentários na surdina dos seus amigos e colegas de trabalho. Porém, eu
continuava estudando e doido para ter minha independência, para poder alugar
uma quitinete e ir morar sozinho, tendo minhas liberdades nos atos e ações!
Até
que chegou o dia que recebi meu diploma de Assistente Social, não houve festa
ou comemorações em minha casa, pois, até a minha escolha de formação, meu pai puto
da vida, dizia que era coisa de viado!
Lógico
que não pretendia seguir a profissão, pois, já vinha com a ideia na cabeça de
montar um lindo salão de beleza. Porém, para que pudesse fazer isso, seria
necessário alguma grana, como também fazer um curso na área.
Aí
recorri a minha madrinha, que era viúva e cheia da grana. Como eu esperava, ela
bancou toda instalação, contratei um excelente cabeleireiro para comandar,
enquanto eu fazia o meu curso diuturnamente, para logo me qualificar!
Contada
minha trajetória, estando hoje com vinte e seis anos, já independente e em boa atuação
na área social, volto a falar sobre a absurda abertura, principalmente das TVs,
que a todo momento apresentam cenas de homossexualismos e lesbianismos,
penetrando completamente nas casas, com certeza, estimulando a juventude para
praticar tais procedimentos, imitando seus queridos artistas. E os jovens
tietes, tranquilamente dizem: se Lulu Santos, Ney Matogrosso e outros são “homo”,
por que eu não posso ser?
Se
Daniela Mercury e Ludmilla são lésbicas, por que eu não posso ser?
Citei
apenas os mais conhecidos, mas, se formos relacionar com cuidado, daria um
livro de duzentas páginas.
Eu
não minto e dou graças a Deus, que bunda hoje em dia está em alta e super
valorizada, com isso, estamos ganhando espaço, porque os homens gostam e não
desprezam um anal sem preconceitos de gêneros. As mulheres agora é que estão
aderindo, mas, nós temos nosso grande espaço, pela nossa experiência de
séculos!
A
realidade é que devemos deixar afluir a preferência sexual de todas as pessoas,
sem que haja estímulos através da mídia. Inclusive aceitar de bom grado aqueles
que optam, dando apoios e, principalmente, ter o maior respeito.
Vou
terminar minha declaração, dizendo com o maior orgulho o meu nome que é Dalmo,
mas, todos me chamam carinhosamente de “Dalminho”. Vou agora fechar o salão, pois,
meu lindo “bofe” Fernando, está me esperando no apartamento para jantarmos, ver
a novela das nove, e depois uma deliciosa sessão de amor!
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna
de Letras!
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