sábado, 31 de maio de 2025

A VOLTA INCONCEBÍVEL DOS GLADIADORES! (Clique e leia)

Antonio Nunes de Souza*

Enquanto uma parte da população mundial, preocupa-se com as afinidades, afetividades, solidariedades, ajudas e carinhos, outra parte, talvez a maior, começa a mudar hábitos, costumes, comportamentos, afeição e carinho, com procedimentos que já centenas de anos foram abolidos em função da melhor integração social, união de irmandades e, principalmente, cultuar ajudas mútuas e amor em todas circunstâncias!

Estou referindo-me a implantação em grande escala da esportividade(?) denominada MMA, ou sejam essas brutais lutas que vemos nas televisões, homens se digladiando aos murros e ponta pés, terminando sempre ambos feridos com as caras e os corpos amarrotados, geralmente os perdedores sangrando e desmaiados, pelas pancadas e ferimentos recebidos.

Como podemos conceber esse estúpido esporte(?), e ainda aturar ver milhares de pessoas nos ginásios, chamado de arenas, gritando e torcendo para ver sangue, ou até mortes como já ocorreram, aplaudindo fervorosamente os vencedores, que destruíram ferozmente seus adversários. A plateia vibra de tal forma, como se fosse uma diversão sensata e graciosa, agitando bandeiras e fazendo um coração com as mãos, acompanhando também esse modismo, glorificando o famigerado lutador!

Com essas atitudes será que estamos progredindo humanamente, ou regredindo animalescamente?

Num país que é proibido brigas de Galos, pássaros, cães, vaquejadas, etc., como se justifica a liberalidade das brutais e assustadoras lutas de MMA? Será que temos de ser eternos imitadores dos modismos de outros países?

É uma pena, pois, apesar das grandes vergonhas nacionais, ainda temos que aturar essa modalidade esportiva importada das mais grosseiras vertentes, tidas como primeiro mundo e civilizadas, como se estivéssemos voltando ao passado, com lutas e chacinas, patrocinadas pelos romanos, no majestoso Coliseu!

Vamos administrar melhor nossa sensatez, procurar esclarecer melhor o certo do errado, para que nossa juventude, se divirta, mas, com coisas menos fúteis, brutais e perigosas, que não levam a absolutamente a lugar nenhum!

*Escritor, Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna de Letras!


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