Antonio Nunes de Souza*
Por
mais que as pessoas, no mesmo dia que se conhecem, sem que haja timidez, frescuras
ou sacanagens, estejam se ampliando ilimitadamente, já que hoje “fica-se” ou
transa-se sem nenhuma vergonha, o namoro
deixará de existir. Nesses casos, podemos considerar o namoro, apenas quando
existe uma paquera a distância, com sorrisos, olhares, carinhas safadinhas,
etc., pois, quando chegam a se falarem, daí pra frente, saia de baixo que é
chumbo grosso, sem o mínimo limite, passando a ser uma união carnal quase que
marital, apenas sem as obrigações de provedores. Sendo que, em alguns casos,
até essa parte passa a ser também utilizada.
Com
todas essas facilidades, podemos dizer com segurança, que o namoro apenas ficou
bem mais curto, acabaram as bobagens de “isso não pode, só nas coxas, ou o
fatídico e enfático: dentro de jeito nenhum”, pois, a liberação é total, que
inclusive, tem-se a liberdade que se um dos membros do relacionamento, achar
que não estão sendo deliciosas as “ficadas”, pular fora, sem que aconteça nada
de estranho para a outra parte, apenas uma modesta lamentação. A naturalidade e
simplicidade, tornou a coisa mais digerível, suportável e menos dramática, que
nos áureos e narrados como bons e velhos tempos.
Logo,
estamos vendo que fazer comemoração do “Dia dos Namorados”, continua tendo
lógica e sentido, mesmo com o tempo mínimo que ele atualmente dispõe ou ocupa,
que possa se chamar de namoro. Temos casos que com uma hora, já estarem procedendo
como marido e mulher em termos de sexo e irresponsáveis em termos de pessoas.
Mas, para os jovens, tudo isso faz parte da nossa evolução de costumes e bons e
novos hábitos, e acho eu, que eles tem toda razão do mundoem desfrutar em ao
máximo!
Se
muitas mulheres tivessem conhecido outros homens antes do casamento, tenho
certeza que os divórcios seriam menos, pois, elas escolheriam aquele que melhor
lhe completaria com os prazeres que desejava. Com os homens seria a mesmíssima
coisa. Hoje temos exemplos de mulheres, que tiveram dezenas de aventuras
amorosas, depois casaram e são esposas sérias, dignas e fiéis!
É
uma raridade, mas, existem ainda coroas, que vem namorando por anos a fio e
nunca casam, mas, tenho certeza que transam desbragadamente às escondidas e,
perante a sociedade, imaginam que ninguém desconfia que são grandes amantes.
São casos isolados, mas, existentes!
O
que tenho certeza absoluta, é que os verdadeiros namorados, são aqueles que,
entre “tapas e beijos”, enfrentaram suas bodas de ouro, criaram seus filhos, ajudaram
a criar seus netinhos, e ainda estão juntos lado a lado se cuidando mutuamente,
e podem contar uma linda história das suas vidas, desde o dia que se
conheceram!
Para
os namorados relâmpagos e os velhos namorados de outrora, eu envio um grande
abraço, e que continuem seguindo as regras atualizadas, que são sempre mudadas
para melhor com a passagem do tempo!
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna
de Letras!
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