Antonio Nunes de Souza*
Todos
nós viventes que fazemos parte desse mundo, temos em nossos DNAs, o desejo de
valorização bastante acentuado, que, em muitíssimos casos, terminam nos levando
a uma desagradável e ridícula atitude de forçar, veementemente, elogios através
de palavras carinhosas de estranhos, e grandes mentiras representadas por
meiguices de amigos e parentes!
No
passado as molduras principais para as exibições, eram os eventos, onde as pessoas
se preocupavam bastante para se apresentarem com roupas da moda, chamativas,
vistosas e diferenciadas, no sentido único de receber elogios de todos, por
estarem se destacando entre os demais. Ficando felizes e alegres,
principalmente, quando notavam umas pontas de invejas nos olhos dos
elogiadores. Isso ainda ocorre nesses ambientes, porém, com o advento da
internet, esta passou a ser a moldura principal e com maior área de alcance,
que atualmente é usada e abusada, pelas mais desejadas pessoas, com a brutal
necessidade de elogios, ficarem conhecidas, desejadas e admiradas. Não atinando elas, que com esse tolo ato de diariamente,
postar fotos de suas viagens, passeios, festividades, namoros e outras bobagens
em busca de valorizações, as tornam chatas, repetitivas, passivas de críticas,
deboches e gozações!
Claro
que todos nós gostamos de elogios e carinhos, mas, que esses sejam espontâneos
por reconhecer atitudes, atos, aparências e trabalhos, porém, que sejam reais,
cabíveis e sinceros, sem que sejam apenas pobres chavões que percebe-se não ter
nada de verdadeiros!
Eu
posto cotidianamente, uma ou as vezes duas crônicas nas redes, porém, trata-se
de literatura (já que sou escritor), com o sentido único de ajudar
culturalmente as pessoas e, ao mesmo tempo, divertir outras, ou fazerem com que
façam reflexões sobre os mais diversos assuntos, já que sempre diversifico as
vertentes que escrevo. Nada cobro desses trabalho, faço por, simplesmente, altruísmo
e satisfação, e muito longe para angariar elogios. É algo que sinto o maior
prazer em concretizar!
Seria
bom que essas “mobílias das redes”, tomassem um pouco de “Simancol”, cair na
real e deixar de se expor exageradamente, cansando nossos olhos com suas imagens,
muitas vezes, nem tão belas como elas se imaginam!
O
exagero de se expor, jamais será a solução de nossas carências. Faça algo
produtivo e importante que, seguramente, receberá milhares de elogios sinceros
e de reconhecimentos. Essa será sempre a fórmula correta de arrancar elogios
sinceros, mesmo dos mais céticos admiradores!
Pensem,
reflitam e usem de sensatez, sendo mais discreta e reservada nas suas atitudes.
Suas viagens, passeios e festas, são seus momentos de lazer, que devem ser
compartilhados com as pessoas que lhe amam e seus amigos mais íntimos, não
precisa encher o saco dos demais, insistentemente, com suas fotos de caras e
bocas!
Já
escrevi sobre isso em outra ocasião. Mas, como continuam cada vez com maiores
explanações, resolvi voltar ao assunto, que, sinceramente, não estou solitário
em reconhecer essa desgastante tolice!
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna
de Letras!
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