Antonio
Nunes de Souza*
Infelizmente,
mesmo com o brilho de acordar diariamente, nem sempre temos um dia com doçura.
Hoje por exemplo, por fatídico acidente de percurso, os maravilhosos e
sensacionais “Doces Bárbaros”, nesse momento, estão digerindo uma grande
amargura, pelo desfalque inesperado da voz maviosa de Gal Costa, uma das
componentes do grupo, que brilhava tanto acompanhada como sozinha, por todos
cantos e recantos do mundo!
Imagino
como estão os familiares, fãs e meus queridos amigos/irmãos Gil, Caetano e
Bethânia, com a triste perda de nossa Maria das Graças, Gracinha e depois a
genial Gal!
Por
mais natural que seja a morte, nunca a recebemos com tranquilidade,
principalmente quando nos toca pelo parentesco ou afetividade, como é o caso,
desse tombo brutal e inesperado, envolvendo alguém que, para nós simples mortais,
tratava-se de uma personagem perene e imortal. Literalmente, deixa o Brasil
triste e eu, literalmente, arrasado, triste e saudoso!
Contudo,
mesmo com sua partida de surpresa, com certeza, aquela pessoa que pensávamos
ser eterna, ficará eternizada sim, através da sua maravilhosa voz e
interpretações muito mais que demais. É será capaz de no céu, vejamos “numa
tarde de domingo”, “um objeto não identificado”, que, certamente, trata-se da
nossa “Baby”, Gal Costa, minha querida e maravilhosa Gracinha!
Termino
triste e cheio de sentimentos, relembrando os versos de um dos meus poemas: “Como
podemos sentir saudades por alguém que parte, se esse alguém estará sempre em
nosso coração partido?
*Escritor,
Historiador, Cronista e Poeta!
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