Antonio Nunes de Souza*
Essa
não é a primeira nem tão pouco a última vez que me referirei a esse assunto,
pouco entendido, não só pelas ditas classes sociais, como também os
representantes das etnias!
Com
relação aos órgão governamentais, esses estão se lixando em querer fazer o
correto e merecido de direitos iguais. E, assim sendo, sempre fazem (quando
fazem), apenas paliativos e leis retrogradas que, claramente, não atende as
necessidades óbvias!
Minha
sólida e grande revolta é com essa forma simples e simplória, usada de acalmar
as solicitações principais de oportunizarem os negros, mestiços, mulatos,
sararás, ou sejam, os afrodescendentes, indígenas e pobres de qualquer cor,
utilizam o absurdo de “COTAS” que, com isso, estão nada mais nada menos,
oficializando uma discriminação sórdida, demonstrando que essas pessoas são
realmente inferiores e precisam de favores especiais para exercerem o que na
verdade, tem direitos como cidadãos!
Pode-se
até aceitar essa migalha, mas, com veemência continuar lutando para que, em vez
de cotas de favorecimentos, sejam dadas oportunidades iguais, oferecendo boas
escolas públicas, cursos qualificados, atender as necessidades básicas e, com
esses itens, deixar que cada um aproveite as oportunidades, e briguem com as
mesmas armas para ocupar seus merecidos espaços!
Sinto
bastante que, na atualidade, as associações defensoras da etnia negra estejam
exigindo mais negros nas TVs, nas publicidades, cinema, teatro, etc., como se
isso fosse favores ou consolos. Nada disso representa uma verdade significativa
de vitória!
O
que se deve é dizer que os afro-brasileiros são tão humanos e competentes, com
qualificações para que sejam contratados e expostos dignamente e não usar o
negro como modismo, inclusive com salários menores que suas estrelas, astros,
modelos e jornalistas televisivos!
Por
essas claras e evidentes razões que expus acima, creio que com justas lógicas, não
devem aceitar esses favores com características evidentes de mendicância!
Jamais
parar a luta achando que já ganharam ou estão ganhando, pois, somente quando
houver igualdades de tratamentos, é que veremos que, na verdade, as
competências não estão nas cores ou origens humildes ou sociais!
Temos
que olhar os humanos como os pintores olham as cores: “Todas as cores são
importantes para uma obra bonita e perfeita!”
*Escritor,
Historiador, Cronista e Poeta!
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