segunda-feira, 21 de junho de 2021

POBRE FESTA JUNINA!

 

Antonio Nunes de Souza*

Chegamos nas vésperas da querida e maravilhosa festa junina que, lamentavelmente, rima com Cloroquina, que também rima com droga assassina!

Vejam vocês que tristeza cruel para todos os brasileiros, principalmente os do norte e nordeste, sem levar em conta os milhares de nordestinos que habitam por todas as partes do Brasil, não poderem festejar dignamente um dos eventos mais alegres, felizes, dançante, acompanhado de deliciosas iguarias, fogueiras, fogos, quadrilhas miraculosas, casamentos na roça, roupas tidas como caipiras, que hoje quase ninguém mais usa no dia a dia das fazendas, alguns proibidos e perigosos balões, chegando até aos absurdos das disputas de espadas, que sempre provoca uma série de queimaduras, não só nos participantes, como também nos espectadores menos espertos!

Tudo isso graças a uma pandemia que assombrou e continua assombrado o mundo, sem que tenhamos noção de quando poderemos minimiza-la, pois, segundo a ciência, ela como outras doenças, perdurará fazendo que continuemos com as cautelas e cuidados essenciais!

Com esse triste problema, aliado a situação caótica que uma grande parte da população está passando, em função dos desempregos, pequenas empresas fechadas definitivamente, trabalhos informais e serviços, etc. Quanto as empresas maiores os prejuízos são lógicos e evidentes, no entanto, esses tem muitas “balas nas agulhas”, ou seja, reservas financeiras, que ajudam a segurar as perdas eventuais, apenas, ficando um pouco menos ricos!

Infelizmente, tenho certeza, que incoerentes e idiotas, participarão de festas clandestinas com bebidas, aglomerações e bebidas, disseminando coletivamente as contaminações, provocando óbitos, despesas e desgostos familiares e prejuízo ao SUS, já sobrecarregado pelos milhares de atendimentos! Essa estupida atitude, estamos vendo em todo país e, graças as fiscalizações policiais, são acabadas e dispensadas, contudo, não deixa de ter constituído o perigo devidamente esperado!

Vamos louvar os queridos Santos de Junho (Antonio, João e Pedro), pedindo a Deus que no próximo ano, tenhamos a felicidade de cantar: “Olha pra o céu meu amor, veja como ele está lindo...”

*Escritor-Historiador-Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL

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