Antonio Nunes de Souza*
Ainda falando sobre as comemorações do dia treze de maio, principalmente no Estado da Bahia, onde, seguramente, moram e se desenvolve a maior população e bairros que são verdadeiras comunidades negras, ou até mesmo concentrações que poderiam ser categorizados como autênticos quilombolas!
Essa semana que passou, mesmo sem grandes comemorações, devidamente merecidas, foi e ainda está se festejando esse povo admirável, lutador, guerreiro e cheio de vencedores, em algumas escolas, clubes sociais, festas de largo, praças de alimentação, teatros, rádios e televisões. Porém, ao mesmo tempo que parece ser uma histórica vitória, continuamos vendo, mais que claramente, que os considerados brancos (?), ainda procedem discriminadamente, admitindo a mistura festiva pelas grandes alegrias e diversões, mas, no íntimo não aceitam a maravilhosa e linda etnia como de sua igualdade!
É importantíssimo que essa ideia idiota, seja banida da cabeça dessas pessoas tolas e cegas, que não querem dar o braço a torcer reconhecendo que, no passado e muito mais no presente, fomos e estamos sendo desumanamente injustos, com os grandes guerreiros que ajudaram a construir o nosso país!
Nesses eventos podemos olhar para eles, cantando, dançando, sorrindo com seus lindos e imbatíveis dentes, felizes e com grande liberalidade de igualdade, aceitando em seu meio todas as etnias, com suas cores, crenças e gêneros!
Até nessa parte, devemos respeitá-los, pois, mesmo nos seus eventuais fatos comemorativos, abrem as suas portas com dignidade e recebem de braços abertos com seus tambores pandeiros e atabaques, todos que estejam com vontade de se divertir!
Morrerei tirando meu chapéu para esse povo trabalhador, que aos poucos, mostra quanto são inteligentes, competentes e importantes para nossa nação!
Parabéns mais uma vez meus queridos negros e negras, e continuem mostrando a força da sua cor, produzindo uma nova etnia que é a mulata brasileira, charmosa, cobiçada e admirada mundialmente!
*Escritor–Historiador-Membro da Academia Grapiúna de Letras–AGRAL
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