Antonio
Nunes de Souza*
Seguindo
a sexta-feira santa, havia uma festança grande para comemorar a aleluia e, consequentemente, fazer e apreciar as confecções e queimas, à noite, dos Judas
escolhidos pelos moradores das ruas e bairros.
Geralmente,
como vivíamos manipulados e governados pelos coronelatos e chefes políticos que
determinavam suas vontades e desejos, nós, pobres e inocentes mortais,
voltávamos nossas brincadeiras para nossos próprios amigos, fazendo testamentos
em forma de cordel, citando as heranças deixadas pelos “Judas” queimados no
auge dos festejos. Esse ano, em função do ataque da coronavírus, tristemente,
não foi possível a comemoração!
Era,
sem dúvida, uma festança pura, alegre e divertida que, religiosamente, nos
fazia esquecer a morte de Cristo na noite anterior!
Nos
atuais dias, que ainda desfrutamos de uma maior liberdade democrática e estamos
cercados de uma verdadeira quadrilha de políticos mentirosos, corruptos,
verdadeiros criminosos e sem nenhum caráter, temos que aproveitar essa condição
de cidadãos que defendem seus municípios, queimando esses indivíduos não só,
simbolicamente, no sábado de aleluia, como, definitivamente, nas urnas,
exterminando esses cancros sociais que tiveram suas oportunidades e provaram
que são verdadeiras escórias!
Sinceramente,
não acredito em nenhuma hipótese, que o povo possa votar novamente nos nossos velhos
e desgastados políticos, reelegendo incompetentes, ou novos desqualificados,
quando todos nós estamos acompanhando uma gestão caótica, cheia de operações confusas,
ministérios em grande parte ineficiente e inexperientes, empreguismo em funções
de confiança e interesses em demasia, desvios de materiais, ninguém sabe,
verdadeiramente, quem manda, ou administra o país e alguns estados. Não vamos
nem citar a saúde, segurança e saneamento, pois esses fatos já são de
conhecimento de todos.
Principalmente a saúde que, tristemente, está muito
doente e na UTI. A incoerência é tão absurda que, nosso presidente, sem ser nem
enfermeiro, quanto mais médico, determina o uso de um medicamento que,
literalmente, a medicina mundial diz ser ineficaz e perigosa para o coração. E
ainda ter que ouvir a chacota de que quem não quer tomar o remédio receitado
por ele, então tome TUBAÍNA. Isso disse, desafiadoramente, com um sorriso nos
lábios!
Vamos
provar que temos vergonha, gostamos de nosso país e precisamos colocar no governo
alguém que tem sua ficha limpa, compromisso, prestígio político em todas as
áreas, experiência na vida pública e tenha condições de nos oferecer e
implantar novos projetos para engrandecer a nação. Faça sua reflexão, não se
deixe levar por preconceitos de gênero ou na busca de populismo enganadores,
pois, o que nos importa para corrigir esse fiasco administrativo é alguém que
tenha “atitude” e conte com o apoio, incondicional do povo!
*Antonio Nunes de Souza-Historiador-Membro
da Academia Grapiúna de
Letras-AGRAL-antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.glospot.com
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