Antonio
Nunes de Souza*
Dizem
todos que: “O futuro a Deus pertence!”
Mas
eu, sem ser descrente na Divindade, creio muito mais que o futuro esteja na mão
dos homens, bem aqui na face da terra, já que foi dado o tal livre arbítrio,
dando direito a todos fazerem e procederem das maneiras que acharem
convenientes! E assim os homens fazem, sem se preocupar com o futuro, se acomodando
seguindo o adágio popular acima citado, como para desculpar os seus erros!
Mais
uma vez volto a escrever sobre a coronavírus, que é a bola da vez em todos os
países, contemplando, com a morte, milhares de pessoas e criando um tumulto
assustador, pela maneira violenta que surgiu e continua surgindo!
Se
olharmos para trás vamos lembrar claramente que esse não é, ou será a última
virose que aparecerá em nosso planeta. Já tivemos a gripe espanhola, sarampo,
gripe asiática, da vaca, da galinha, catapora, varíola, papeira, poliomielite,
dengue, shicongunha, além de muitas outras de menores escalas, mas, bastante
prejudiciais. Torna-se necessário dizer que, mesmo com estudos, vacinas,
tratamentos especiais, precauções, etc., continuamos sofrendo dessas doenças
(umas mais outras menos), porém, todas enraizadas em nosso cotidiano!
Aqueles
que pensam que voltaremos ao normal, posso garantir que não acontecerá jamais.
Podemos apenas citar a dengue que, com todos os aparatos científicos, medicamentos
de ponta, etc., continua atacando, tranquilamente, a população causando óbitos
e diversas sequelas, já ultrapassando alguns anos.
Essa é uma prova evidente
que, com esse super desconhecido e terrível em seus efeitos, passaremos muitos
e muitos anos, tendo que nos proteger para escaparmos da contaminação, pois,
embora exista uma tendência a ele atacar os idosos, estamos vendo milhares de
jovens penalizados e contaminados por ele, não sendo pouco os que terminam
morrendo, mesmo estando assistidos em hospitais especializados!
Suponho
que aparecerão fábricas de respiradores dos mais sofisticados, que darão
alerta, ligam automaticamente através de chips e aplicativos e, seguramente,
por uma precaução evidente, todos terão que ter, pelo menos um em casa, para um
eventual uso. Será como temos uma televisão, ar condicionado, refrigerador,
etc. Para os pobres, estes poderão comprar um de segunda mão, ou um novo em 24
prestações, mas, tranquilamente, será parte integrante em cada lar!
Teremos
obviamente uma mudança comportamental, mas, o “ranço” enraizado do passado, não
deverá deixar de lado o espírito humano de pouca solidariedade. Já faz parte
dos hábitos, costumes e da mesquinha mentalidade, que se baseia no adágio
popular grotesco e individualista:
”
Quem tiver as unhas maiores, sobe nas paredes”!
Pare,
pense e reflita, pois, todos nós um precisa do outro. Sejamos mais humanos para
vivermos melhor!
*Escritor-Membro
da Academia Grapiúna de
Letras-AGRAL-antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com
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