Antonio
Nunes de Souza*
Escrever,
falar, ouvir, ou ler sobre esse abominável vírus, não passa de grande
sofrimento e chateação, uma vez que, comprovadamente, chegam a nós uma montanha
de informações, das mais ridículas até as puramente absurdas de se acreditar,
mesmo quando nos vídeos os declarantes se intitulam como grandes conhecedores,
cientistas, estudiosos, ou até pessoas simples dizendo que se curaram com chá
de erva cidreira com alho, limão e algumas folhas de cansanção. Veja essa
última, que mistura terrível que, provavelmente, quando o paciente for defecar,
obviamente vai sentir uma puta coceira no anus!
Os
otimistas, sempre tendo a discórdia de uma galera substancial, acreditam que a
descoberta da vacina miraculosa está a caminho, que em dois ou três meses, já
estaremos disponibilizando, melhorando em mais até de 100% dessa brutal agonia.
Mas, por outro lado, vem os denominados maiores sabichões, falando com
veemência que, com certeza absoluta, atravessaremos para o próximo ano, ainda
com grande e vasta contaminação.
E,
o mais estarrecedor de tudo isso é que todos esses informantes, as equipes médicas,
cientistas de categorias mundiais, Organização Mundial da Saúde, sanitaristas,
etc., imploram para que todos se recolham em quarentenas em suas casas, nosso presidente, que é um mero capitão
e deve apenas entender apenas da sua corporação, praticamente exige e determina
que todos saiam as ruas e voltem aos seus trabalhos. Provavelmente, com esse
pedido e determinação, ele deve ter preparada uma guarnição de centenas de
ambulâncias para fazer os recolhimentos dos cadáveres do dia, nas estações de
metrô, pontos de ônibus, lojas, feiras livres, igrejas e templos religiosos,
ruas e avenidas, praias, etc., fico até imaginando, quando o lanterninha do
cinema for avisar a alguém que o filme já acabou e o cinema vai fechar e, o
pobre espectador, simplesmente, está morto!
Essa
atitude inconcebível de “menino mimado”, certamente fará com que ele seja esse
ano, agraciado com o “Prêmio Nobel da Morte”! Ou um ditador de meia “pataca”.
Será
prudente que atendamos as autoridades no assunto, e estudiosos sobre esse vírus
que nos pegou de surpresa, provando, mais uma vez, que nosso e outros países não
estão preparados para dar uma assistência não só no básico, como em circunstâncias
nada peculiares de estremas gravidades!
Pelo
sim, pelo não, o bom mesmo é ficar em casa à espera de resultados alvissareiros,
com segurança de transitar sem estar em verdadeiro pânico.
Haverá
uma série de quebradeiras e prejuízos, isso é evidente, mas, trabalha-se, todos
usem de solidariedades e cooperativismo que, com a força do nosso povo, breve
voltaremos a sorrir e viver com maiores alegrias!
*Escritor-Membro
da Academia Grapiúna de
Letras-AGRAL-antoniodaagra26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com
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