Antonio Nunes de Souza*
Normalmente, quando se
escreve sobre as mães, homenageando-as, o principal detalhe que é explorado com
palavras sublimes, elogiosas, carinhosas e sutis é, sem sombra nenhuma de
dúvidas, o seu admirável papel de geradora do ser humano, sendo a responsável
pela perpetuação da espécie.
Claro que essa
particularidade é algo maravilhoso e fantástico, que é conhecido,
televisivamente, como o show da vida. Mas, essa belíssima e divina tarefa de
perpetuação, Deus concebeu para todos os seres vivos, racionais e irracionais,
como um direito normal para suas funções femininas. Então, assim sendo, vamos
deixar de lado essa parte que os poetas já se debruçaram e se debruçam em
elogios de enaltecimentos, santificando a classe feminina como, simplesmente,
miraculosa!
Obviamente que concordo com todas
as adjetivações qualitativas dos poemas maternais, entretanto, prefiro sempre
que posso enaltecer a mulher, principalmente, pelas suas outras aptidões e
habilidades que lhe dão grande diferencial com relação ao homem que, por
prazer, é o fornecedor da semente. Mas, têm demonstrado tanto egoísmo, que se
possível fosse, não ejacularia para não ter responsabilidades futuras. Não pense
que estou exagerando não! É uma triste realidade, mas acontece e muito. Basta
que vejamos aqueles que se recusam reconhecer a paternidade, mesmo com todos os
indícios apontando para a realidade!
É aí que entra a mãe, a
mulher, o ser divino maravilhoso que Deus, com uma costela, esculpiu para revolucionar
o mundo, na minha visão de admirador, incondicional, das lindas e maravilhosas
mulheres. Deixando de lado o ato de parir, temos que reconhecer que a mulher,
principalmente aquela que já teve o privilégio de ser mãe, a partir dessa hora
e da nova experiência, transformasse em uma guerreira sabendo que tem que matar
um leão por hora para enfrentar todos os problemas de uma vida dita moderna
que, sinceramente, tornou-se uma loucura cotidiana graças às preocupações com
os comportamentos desumanos que tem que enfrentar e tentar sobreviver na selva
de pedra que o mundo está se transformando. Elas não estão ocupando os espaços
dos homens, estão apenas preenchendo os espaços que os homens, grotescamente,
não sabem preencher com sabedoria, honestidade, consciência e compromisso, pois
não têm o poder criativo e o bom senso das mulheres, principalmente, as que se
capacitaram com a gestação no seu ventre e o nascimento de um filho, mesmo
quando esse fato acontece num acidente de percurso.
Vejo, diariamente, a mãe
heroína ir à luta, sustentar sua família, trabalhar e estudar para melhorar
seus conhecimentos e suas pretensões profissionais, vencer em todas as
vertentes e ainda, no decorrer da noite, cumprir o seu papel de fêmea, enchendo
de carinho aqueles que muitas vezes lhe faltam como provedores do lar!
Essa é a mulher guerreira,
forte, perseverante e competente que, graças a Deus, está tomando a frente das
coisas, fazendo a hora sem esperar acontecer.
Parabéns mães e parabéns as
divinas alegrias da vida e dos homens!
*Escritor-Membro da Academia
Grapiúna de
Letras-AGRAL-antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com
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