Antonio
Nunes de Souza*
Não
sei como tenho coragem de contar, mas, vou desabafar externando a pior situação
vexatória da minha vida!
Não
sei como não suicidei, pela vergonha tenebrosa que passei. O caso foi o
seguinte:
Na
noite do dia 14 de julho fui ao aniversário de um casal amigo, desses bastante
festeiros, onde, além do samba de roda, pagodes e funks, foi servido um
delicioso caruru com vatapá, galinha ensopada, acarajé, abará e as porras todas,
referentes as iguarias baianas.
Foi
uma zorra total. Eu, além de dançar muito, comi pra caralho e tomei vários
copos de cerveja. Na animação e nas danças, conheci um amigo do casal que era
de Recife, e estava em Salvador a trabalho. Gostei de Gilson (esse era o seu
nome) e ficamos juntos todo tempo e, aos poucos, fomos nos abraçando, beijando,
algumas esfregações, resultando num namoro embalado pela alegria da festa!
Lá
pelas duas horas da amanhã, eu já super ligada pelas bebidas, não dispensei o
convite de Gilson para ir dormir no seu hotel. Isso não constitui nenhum
absurdo nos dias atuais e, sinceramente, eu nunca perco a chance de transar no
primeiro encontro quando o cara vale a pena. Pode não acontecer outra
oportunidade, e eu ficar arrependida.
Nos
despedimos, saímos e, por sorte, na mesma hora passou um taxi. Fomos para o
Hotel da Bahia, no Campo Grande. Ele pegou a chave e, sobre o olhar do
recepcionista, pegamos o elevador e subimos.
Tomamos
um banho os dois dentro do box, já começando a sacanagem sem timidez e, depois
de ensaboar sua rola, ele tranquilamente, enfiou gostosamente em minha bunda.
Senti uma dorzinha leve e ele, ao mesmo tempo, me masturbava delicadamente, me
dando uma sensação deliciosa pela água quente que escorria por todo meu corpo.
Não precisa dizer que gozamos adoravelmente!
Saindo
do nosso banho super libidinoso, nos deitamos na cama e começamos novas
preliminares, rolando um sessenta e nove bem trabalhado e, na hora que
estávamos para gozar, ele veio por cima de mim e, com toda fúria de amor,
penetrou em minha vagina, que cheguei a ter a sensação que ia morrer, do grande
orgasmo que estava sentindo. Posso dizer com orgulho e convicção, que foi um
fodaço!
Nos
beijamos, entre sorrisos de satisfação, eu virei a bunda para ele, e ele ainda
com o pau meio duro, se encaixou em mim e, logo em seguida caiu no sono. Eu
ainda fiquei acordada por algum tempo, pois, meu estomago estava roncando e,
também, uma pequena dorzinha na base do intestino. O fato é terminei dormindo.
Aí
é que aconteceu a miséria! Fui tomada por uma caganeira violenta, daquelas que
parecem vatapá, bem amarelada, e o pior é que tinha cagado Gilson todinho, mas,
felizmente, ele continuava dormindo, e eu me levantei calmamente, peguei o
lençol e cobri ele. Fui as presas ao banheiro, tomei um banho, vesti minha
roupa e, devagarinho, Saí do quarto, peguei o elevador, fui para rua, peguei um
taxi na porta do hotel, me mandando para meu apartamento. Minha sorte é que
Gilson ia pegar o avião para Recife as dez horas, então, não íamos mais nos
ver!
Até
hoje eu fico imaginando o que Gilson pensou e o que está pensando de mim.
Presumo que ele deve ter dito ao acordar: “Que mulher cagona filha puta!”
*Escritor-Membro
da Academia Grapiúna de
Letras-AGRAL-antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com
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