quinta-feira, 18 de julho de 2019

EDUCAÇÃO? TÔ FORA?


Antonio Nunes de Souza*

Essa expressão é intolerante e indigna, mas, infelizmente, é proclamada pelos governos, a bastante tempo, quer sejam de que partidos forem!
Digo isso de cátedra, baseando-me no que tenho presenciado nos meus longos quase centenário anos.
Para não ser injusto, nas décadas de sessenta e setenta as escolas públicas estiveram brilhantes, batendo tranquilamente nas poucas escolas particulares que, seus crescimentos, vieram com a decadências dos colégios municipais, estaduais e federais!
Todos os países do mundo baseiam seus crescimentos através da educação, promovendo estudos, seminários, conferências, palestras, etc., proporcionando ao seu povo melhores qualificações que, consequentemente, alcançará grandes resultados em todas as áreas.
Curiosamente, ou melhor dizendo, espantosamente e criminosamente, essa necessidade vital é tolhida e minimizada pelos governos. Temos o exemplo atual dos cortes de 35% das verbas para as universidades, atingindo intolerantemente uma série de projetos, pesquisas e desenvolvimentos culturais!
Lógico que essas e outras atitudes perniciosas, são taxativamente, maneiras bruscas de perpetuar a ignorância pública no país. Claro! “Povo analfabeto é muito mais fácil para se dominar”. Que ato grotesco e desumano!
Infelizmente, a sentença: EDUCAÇÃO? TÔ FORA! É a mais usada a bastante tempo nas nossas câmaras, senado e nas administrações presidenciais. Isso vem acontecendo numa sequência longa e, com a presidência atual, tomou um volume expressivo. Que para mim é desprezível.

Se faz mister que a sociedade, a tal “sociedade organizada”, deixe de só ficar olhando para seus umbigos e, solidariamente exija que sejam feitas modificações nas diretrizes educacionais.
Vamos nos espelhar em países como a Alemanha, Japão, França, Itália e outros mais, que foram parcialmente destruídos na segunda guerra e, corajosamente com trabalho e educação, estão entre os mais ricos e poderosos do mundo!
Nosso Brasil sem guerras, vulcões ou grandes hecatombes, permanece como terceiro mundo, botando a cabeça pra fora a pouco tempo, como um simples emergente!
Devemos todos em vez de somente lamentar, lutar bravamente pelos nossos direitos!
“A educação é um direito do povo!”

*Escritor-Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL-antoniodaagral262hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com



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