quinta-feira, 11 de julho de 2019

O RIO DA MINHA CIDADE


                             Antonio Nunes de Souza*
Meu Deus que grande perigo
Parece até um castigo
A sujeira das suas águas.
Somente em estar vendo
Choro e fico sofrendo
O coração cheio de mágoas!

Refiro-me ao rio Cachoeira
Que hoje é uma nojeira
O seu leito é uma lama.
Um esgoto ao céu aberto
De baronesas coberto
Hoje só resta a fama!

Lembro-me quando criança
Com alegria e esperança
Nele eu me banhava.
Hoje na velha idade
Sinto uma grande saudade
Do tempo que me deleitava!
*Escritor-Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL-Antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com


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