segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Que ano, hem?

Que ano, hem?


Antonio Nunes de Souza*

Pois é amigos! Estamos vendo acabar o ano de 2015, enfestado de complicações em todas as áreas: Saúde com o famigerado mosquito que prolifera diversas doenças perigosas, desastres ecológicos destruindo cidades, contaminando rios e mar, provocando o desabrigo de milhares de pessoas, que passarão dezenas de anos para voltarem a ter novamente o que perderam. Infelizmente, os que perderam suas vidas não vão ter a oportunidade de regeneração!

Na vertente política presenciamos uma luta inescrupulosa de homens, muitos desqualificados, querendo derrubar o governo para voltarem aos poderes, mesmo que essa atitude bisonha e grotesca, esteja destruindo mais ainda a nação brasileira. E, com cinismo e boçalidade, afirmam nas televisões e jornais que querem melhorar o Brasil. Quem quer melhorar procura é ajudar a combater os erros, apresenta projetos, soluções e ideias, para que tudo volte à normalidade. Se o governo não está bom em algumas vertentes, que sejam consertadas e, nas próximas eleições, sejam escolhidos os benditos e competentes(?) que existem no político meio controvertido brasileiro. Mas, derrubar absurdamente, alguém que, pela constituição foi eleita, isso é, simplesmente, anárquico! Principalmente, quando essa atitude mesquinha e muito importante, está nas mão de um homem, comprovadamente, sem escrúpulos para ainda estar fazendo parte da câmara. Aqueles que o mantem, são os que, torpemente, dizem que querem consertar o país! Nas minhas palavras não existem conotações partidárias, pois não pertenço a nenhum, o que quero dizer é que devemos proceder com classe, respeitando os direitos que as leis determinam, mesmo sendo obsoletas, ultrapassas, etc.

Nossa segurança como está ocorrendo em muitos outros países, nada mais é que a “animalização” humana, não só pelos instintos do passado voltando aflorar, como também os desesperos pelas necessidades, as radicais e intolerantes crenças, as brigas por pedaços de terras, as facilidades de se armarem, os apoios e interesses disfarçados de outros países, e, principalmente, a falta da bendita educação. Em fim uma série de fatos e atos que, estupidamente, acontecem em função do comportamento humano!

Certamente, vamos ouvir e ler nos cartões, mensagens e mídia em geral, aquela frase manjadíssima: “Desejamos um feliz Ano Novo!” Porém, para que tenhamos um “FELIZ ANO NOVO”, será importante que você se renove, reveja seus comportamentos, seja mais solidário, sinta que pode fazer alguém feliz sem que afete seus patrimônios intocáveis, não ajude ou apoiem projetos que incluam desmatamentos e destruição de fauna e flora, sem observar as perspectivas futuras, pensando somente nos tais progressos que, fatalmente, nos levarão para os regressos!

Conscientize-se que todos nós somos culpados de alguma forma. Uns porque são gananciosos e outros por serem omissos por suas conveniências. E os que gritam como eu, infelizmente, os ecos são mudos e não respeitados!

Que tal pensarmos, refletirmos, agradecer a Deus por ter nos dado esse lindo mundo e, com muita paz e harmonia, tenhamos um, realmente, FELIZ ANO NOVO em 2016!

*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com



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