Antonio Nunes de Souza*
Reflexo dilacerado,
Nem de perto lembra o vigor debochado,
Trilhas, rachaduras e pegadas do tempo impiedoso.
Fraco olhar, como agradar?
Apaga algumas marcas do percorrido caminho tortuoso.
Não se evita o inevitável!
Seria bom que dentro e fora à turbulência do tempo fosse embora.
Que adianta uma fruta podre com as sementes germináveis?
Quem ainda ousa pegá-la,
É para destina-la ao lixo.
Feliz é o louco, que pouco liga ou liga pouco,
Fantasiando sua mente com impenetráveis pensamentos,
Jamais se vê decadente.
E, chorando ou sorrindo, jamais alguém saberá,
Se ele está triste ou está contente.
*Escritor (Vida Louca – ansouza_ba@hotmail.com – antoniomanteiga.blogspot.com)
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