Antonio Nunes de Souza*
Quando olho o meu rio
cachoeira
Triste seco sem eira nem
beira
Vagando nas baronesas.
Meus olhos lacrimejantes
Choram lágrimas
incessantes
De dores e muitas
tristezas!
Seu lindo manto
transparente
Transformou-se em um barro
ardente
O que outrora era uma
piscina.
Uma obra por Deus criada
Foi pelo homem acabada
Hoje é uma triste sina!
Aquelas águas cristalinas
Viraram resíduos de
latrinas
Sujeira sem nenhum
encanto.
Suas corredeiras viraram
filetes
Mas, não como se fossem
enfeites
São as lágrimas do seu
pranto!
*Escritor, Historiador,
Cronista, Poeta e um dos membros fundadores da Academia Grapiúna de Letras!
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