sábado, 3 de agosto de 2024

MEU RIO CACHOEIRA! (Clique e leia)

 

                                              Antonio Nunes de Souza*

 

Quando olho o meu rio cachoeira

Triste seco sem eira nem beira

Vagando nas baronesas.

Meus olhos lacrimejantes

Choram lágrimas incessantes

De dores e muitas tristezas!

 

Seu lindo manto transparente

Transformou-se em um barro ardente

O que outrora era uma piscina.

Uma obra por Deus criada

Foi pelo homem acabada

Hoje é uma triste sina!

 

Aquelas águas cristalinas

Viraram resíduos de latrinas

Sujeira sem nenhum encanto.

Suas corredeiras viraram filetes

Mas, não como se fossem enfeites

São as lágrimas do seu pranto!

 

*Escritor, Historiador, Cronista, Poeta e um dos membros fundadores da Academia Grapiúna de Letras!

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