Antonio Nunes de Souza*
Fui
fechando tranquilo os olhos lentamente
Com um
sorriso nos lábios por estar contente
E começaram
a brilhar em minha fraca mente
Umas
lindas estrelas acesas e incandescentes.
Surgiu imponente
meu lindo céu azul anil
Sendo a
primeira a despontar foi Maria de Lourdes
Linda,
fogosa, meiga e bastante misteriosa
Que
apareceu brilhante bela e toda prosa
Fazendo
meu coração tremer pela nova emoção!
Senti o
que nunca senti em nenhuma das fases
Com
encantos, novas experiências e tanta vibração!
Continuei
vidrado naquele céu nublado e obscuro
E como se
estivesse escondida atrás de um muro
Surge
piscando a estrela Dora, pequena e tímida
Mas,
arisca, bonita, pomposa e brilho constante.
Que despertou
um amor durável e inesquecível
Com
duração infinita sem tempo de validade!
Para
clarear mais o meu céu surgiu Penhinha
Que como
Dora também era Pedreira
Uma
estrela charmosa, esguia e elegante
Que só em
admira-la sentia-me realizado e feliz!
Embevecido
de ver essas estrelas surgirem
Como um
grande encantamento, aparece ela.
Minha
doce, encantadora e pura Maria da Graça
Que mesmo
por pouco tempo que nos amamos
Tornou-se um amor por toda nossa vida
E todo
meu tempo de vida, lindamente ultrapassa!
Meu céu
cada vez ficando mais iluminado
Porém,
uma estrela surgiu com o nome de Stela
Bonita,
grande, inteligente, cheia de luz e bela
Que
sagazmente conquistou meu solitário amor
Deixando-me
feliz, alegre, sorridente e contente
Fazendo-me
esquecer todas estrelas do passado!
Mas,
pensando ter alcançado a constelação
Surge por
trás das nuvens a estrela Aninha
Magrela,
elegante, bonita, educada e matreira
Conquistando
completamente minha mente e coração
Usando
seus carinhos, afagos de uma boa maneira!
Olhei meu
céu iluminado com muita atenção
Mesmo com
essas poucas estrelas brilhando
Vislumbrei
as lindas faces de todas elas
Voltei a
dar um grande sorriso de felicidade.
Percebi
que apesar da minha avançada idade
Poucos
foram meus grandes e marcantes amores
Mas,
nenhum desses jamais me provocaram dores!
Nesse
instante dei uma gargalhada estridente
Pois,
veio em minha velha e gasta mente
Se eu
evocasse as estrelas ligadas ao sexo.
Meu céu
ficaria com mil estrelas piscando
Eu
alegre, feliz, satisfeito comemorando
Com a
certeza absoluta que o céu é aqui!
Não mais
abri os olhos depois dessa linda visão
Senti
pausadamente ir parando meu coração
Parecendo
uma linda viagem celestial e cibernética.
Com
lindos, felizes e verdadeiros acontecimentos
Provando que
um amor nunca cai no esquecimento
Bastando
somente que se ame dentro da ética!
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos membros fundadores da Academia Grapiúna
de Letras!
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