Antonio Nunes de Souza*
Embora
não seja mais uma garotinha, pois tenho trinta e seis anos, sou professora de
educação física em uma grande e bem montada academia, já vinculada há alguns
anos, cumprindo as minhas aulas com qualidade e segurança, sendo super
apreciada e querida pelas minhas diversas turmas!
Meu
nome é Maria Tereza, mas, normalmente, me chamam, carinhosamente, de Terezinha.
E, pela maneira que me olham, creio que sou muito conservada, bonita e sexy!
Não
existe razão específica, porém, resolvi fazer essa declaração com a maior
tranquilidade, uma vez que, imagino eu, nada de anormal existe em meu
comportamento!
Trabalho
com pessoas com diversas complexões físicas (gordas, médias, magras, saradas,
etc.), Pois, para mim trata-se apenas de pessoas e, curiosamente, quando nas
aulas que ministro, estando todos com vestimentas sumárias, sem que possa me
controlar, estou sempre olhando os volumes dos sexos dos homens e, vejam vocês,
até me assanho com a formação vaginal das mulheres com suas malhas apertadas.
Não posso dizer que isso seja normal, ou uma tara, pois, quem deve ser como eu,
se reprime e fica calada. Eu preferi hoje fazer minha confissão “sem medo de
ser feliz!”
Mas,
tudo poderia passar despercebido, entretanto, estou sempre disponível para uma
cantada, ou um convite para sair e, logicamente, tudo acabar em um bom e
aprazível sexo! Nunca olho, ou escolho
entre corpos, cores e religiões. Para mim o válido é que tudo termine com um
bom orgasmo. Imagine vocês que, sem pestanejar, já tive muitas experiências com
mulheres e, curiosamente, foram encontros deliciosos e cheios de prazer.
Sinceramente, me senti completa e satisfeita, pois, após os meus atos, sinto
uma leveza no corpo e uma sensação adorável na mente. Fico com o astral lá em cima,
mas, sempre com a vontade de querer mais!
Sou
super discreta, jamais dou “bandeiras”, ou faço comentários sobre meus
encontros, sendo isso algo especial, que faz de mim uma mulher que transborda
de sexo, porém, bastante séria e confiável!
Poderia
até fazer análises para encontrar as razões do meu comportamento. Mas, para
que? Se sou super feliz assim e não atinjo ninguém e nem prejudico pessoa
alguma. Ao contrário, distribuo prazer com permutas deliciosas!
Essa
confissão está sendo feita no meu diário que é algo super particular, e ninguém
tem oportunidade de ler, sem o meu consentimento. Jamais daria essa declaração
publicamente, pois, sei que me taxariam como uma anomalia. Isso é o que pensa
essa sociedade mesquinha e hipócrita!
Se
você pensa, ou sente igual a mim, pare de se reprimir e viva a sua vida da
melhor forma, esqueça as opiniões de terceiros, e não tenha “medo de ser
feliz!”
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos membros fundadores da Academia Grapiúna
de Letras!
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