Antonio Nunes de Souza*
Mesmo
com as ganâncias comerciais, brigas por terras, enriquecimentos rápidos,
prestígios sociais, etc., o homem, nas suas horas de laser, sempre coloca a
mulher como uma essencialidade e provedora das suas necessidades fisiológicas!
Uns com uma delicadeza impar, que é a minoria, outros sutilmente cobrando o que
aplica financeiramente entre seus custos e, a maioria, infelizmente, exigindo obediência
como uma obrigação de escravas sexuais e domésticas!
Por
incrível que pareça, a tônica acima, mesmo estando bastante defasada pelas
lutas constantes das mulheres, ainda é aplicada de uma maneira mais astuciosa,
em função das mulheres desenvolvendo independências, percebendo que foram e
ainda são olhadas como “instrumentos de prazer”, mas, com certeza, dentro de
breves anos teremos uma mudança radical nesse comportamento, quando elas se
aperceberem e, em uma união mundial, colocarem as cartas na mesa e, sem as
melancólicas docilidades de bancarem as mães dos exploradores marmanjos, ditem
suas regras comportamentais, tendo como escudo defensivo e eficiente, suas
adoráveis e maravilhosas genitálias que, com greves eventuais e rígidas,
conseguem até parar o mundo sem que seja preciso fazer passeatas das “xoxotas
pintadas” e nem quebra-quebras (hoje já tendo como precursoras no mundo a
“Associação das
Marchas
das Vadias! Na Europa o nome “vadia” não tem a conotação pejorativa igual aqui
no Brasil
Suponho,
com uma dose imensa de convicção, que com essa atitude e grito de
independência, teremos uma reviravolta assombrosa nesse planeta, fazendo com
que os homens se comportem de uma maneira mais cavalheira, respeitando com
igualdade ambos os sexos em todos os sentidos. E, chamo a atenção das mulheres,
pois, numa velocidade de fórmula um, os gays estão disputando, acirradamente,
um lugar no pódio junto aos homens. Na Europa o movimento feminino já faz
passeatas em represália aos homossexuais, vestindo camisas escritas no peito: “Nós
também temos cu!”
Não
temos nada contra, mas, sem deméritos com as outras preferências sexuais, torço
pela vitória das meigas, maravilhosas, doces, encantadoras e lindas mulheres.
Minha parte feminina é solidária!
Portanto,
com essa exposição de argumentos básicos e pertinentes, chamo a atenção dos
homens que estão preocupados como eu, que alterem seus comportamentais, tomem
vergonha e tratem muito bem todas as mulheres, com a máxima dignidade e
respeito, pois, não que seja ruim sermos governados por mulheres, mas, nada
melhor que mesclar todos os direitos e deveres, com ações igualitárias nos
comandos!
A
verdade nua e crua é que, se não houver essa guinada imediata dos machões, vai
acontecer o “Ou vai ou racha!”. Ou seja: Não vai? Mas, também não tem “rachas!”
*Escritor
– Historiador, Cronista e poeta!
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