Antonio Nunes de Souza*
Não é novidade para ninguém as negociações, principalmente de compras e vendas, através da internet. Esse processo foi crescendo de uma maneira gigantesca que hoje representa, aproximadamente, 50% do mercado presencial, com as características do passado. Segundo os usuários, mesmo com os riscos dos não recebimentos das mercadorias, conforme tem acontecido constantemente, vale a pena. Os comodistas e os “sem tempo”, dizem que basta tomar algumas precauções!
Como se tornou uma comercialização com tendências a aumentar e, quem sabe, ser a modalidade imperiosa do futuro próximo, um amigo nosso ligado a essa área, resolveu além de vender os seus produtos, também oficializar operações ligadas ao sexo, aproveitando a liberação geral com relação a “virgindades”, que tem tido uma aceitação boa no mercado, prestígio que os himens já perderam há muito tempo, uma vez que, em função da demasiada liberdade da juventude, as meninas estavam dando por um pedaço de pizza, ou até de graça, chegando ao ponto de uma gama de homens se recusar a cometer o ato na noite de núpcias por dar mais trabalho do que prazer. A grande maioria prefere as desvirginadas, experientes e, se já tiver um filho será ótimo, pois, ele já pega o quite completo!
Assim sendo, nosso amigo instalou um departamento especialmente para atender sua nova clientela, não teve nenhuma dificuldade para cadastrar dezenas de lindas moças, não só as que desejavam vender suas raras virgindades, como aquelas que de virgem só conservavam os buracos do nariz e as orelhas. Para sua segurança nos recebimentos e o bom atendimento aos seus clientes, todos os pagamentos só se concretizavam nos encontros, alguns minutos antes das prestações dos serviços. Ele instalou um micro chip na fenda da vagina, outro na regada da bunda e um na ponta da língua de suas funcionárias e, a depender da utilização que o cliente fizer, ele passará o seu cartão de crédito nas referidas partes, sendo que na vagina será “débito” e na bunda será “crédito e parcelado”. Não operará através bloquetes. O uso da boca dará bônus de 10% de desconto. Ficando o perigo de calote em zero, dando-lhe uma garantia de um retorno eficaz e tranquilo. Igual a cinema, que você paga antes de ver o filme!
Preocupado com possíveis problemas, pensou: Isso é um absurdo, pois, seria prostituição e esse comportamento é proibido por lei!
Aí é que está o seu engano, falou seu advogado Dr. José Antonio, pois, está tramitando na câmara um projeto para oficializar a profissão da prostituição, com todos os direitos de coberturas de lei (FGTS, fundo de garantia, férias, décimo terceiro, pis, aviso prévio e seguro desemprego). Uma profissão como outra qualquer, uma vez que, ela existe e jamais será extinta!
Então... melhor seria oficializá-la, arrecadar impostos e dar cobertura a essas vendedoras de sonhos e prazeres. Ele já está bolando vários aplicativos para serem usados em algumas variações em torno do tema, e o slogan da publicidade já foi criado e é sensacional: “Se você cansou da placa mãe, nós temos a placa filha!”
Infelizmente não posso dar o nome da empresa, pois, ele já está atuando em sigilo e maiores cuidados, aguardando a promulgação do bendito decreto que, como já houve a lei do Ventre Livre, essa será a do “Amor Livre!”
*Escritor-Historiador-Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL-antoniomanteiga.blogspot.com-antoniodaagral26@hotmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário