Antonio
Nunes de Souza*
Temos
duas opções a seguir e devemos ponderar, com sapiência e cautela, qual delas é
a mais sensata, inteligente, cabível e apresente menor possibilidades de nos
causar dissabores ou prejuízos!
A
primeira é de provocarmos acintosamente, uma abertura precipitada da
desagradável quarentena e, pela liberdade de transitar pelas ruas, lojas,
transportes, praças, restaurantes, bares, shows etc., arriscarmo-nos a uma
contaminação da fatídica coronavírus, sem que, reconhecidamente, ainda não dispomos
de UTIs suficientemente bem instaladas com seus devidos respiradores, e uma
possibilidade da chegada de uma vacina eficaz!
A
segunda é ser mais tolerante e inteligente, ouvir os conselhos e orientações
dos médicos, cientistas, Organização Mundial da Saúde e outras autoridades
competentes na área medicinal, protelar essa perigosa antecipação, ficando mais
algum período encasulados, pois, como sabemos, a cautela e obediência nunca fez
mal a ninguém. Ao contrário, com certeza!
Se
optarem pela primeira todos se soltarão com muita “sede ao pote” e pelos
comportamentos peculiares das pessoas, principalmente nós brasileiros, estaremos
correndo o grave risco de termos que voltar tudo outra vez, contando com
maiores contaminações e óbitos, nova quarentena com fiscalizações policiais e
de autoridades ligadas ao assunto, sofrimentos e arrependimentos tardios e
outras séries de constrangimentos que, logicamente, poderiam ser evitados!
Já
na segunda, obviamente, nos deixará um tanto mais tristes, porém, mais seguros,
menos vulneráveis e passivos de perdas e sofrimentos, bem menores que a
contaminação e o atendimento durante a busca da cura hospitalar!
Devemos
colocar em nossas mentes, que daqui para frente teremos que conviver com essa
infecção mortífera, por bastante tempo, continuarmos precavidos através dos
cuidados especiais amplamente divulgados, pois trata-se de uma doença ultra
perigosa que, em poucas horas, sem uma assistência adequada, leva qualquer ser
humano a óbito, sem dó nem piedade!
Seja
plausível, responsável e criterioso, escolhendo a opção mais cheia de sensatez,
pois, vale a pena lembrar o velho adágio popular: “Quem não ouve sossega, ouve
coitado!”
*Escritor-Historiador-Membro
da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL-antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário