segunda-feira, 6 de julho de 2020

SUAS OPÇÕES!

Antonio Nunes de Souza*

Temos duas opções a seguir e devemos ponderar, com sapiência e cautela, qual delas é a mais sensata, inteligente, cabível e apresente menor possibilidades de nos causar dissabores ou prejuízos!

A primeira é de provocarmos acintosamente, uma abertura precipitada da desagradável quarentena e, pela liberdade de transitar pelas ruas, lojas, transportes, praças, restaurantes, bares, shows etc., arriscarmo-nos a uma contaminação da fatídica coronavírus, sem que, reconhecidamente, ainda não dispomos de UTIs suficientemente bem instaladas com seus devidos respiradores, e uma possibilidade da chegada de uma vacina eficaz!

A segunda é ser mais tolerante e inteligente, ouvir os conselhos e orientações dos médicos, cientistas, Organização Mundial da Saúde e outras autoridades competentes na área medicinal, protelar essa perigosa antecipação, ficando mais algum período encasulados, pois, como sabemos, a cautela e obediência nunca fez mal a ninguém. Ao contrário, com certeza!

Se optarem pela primeira todos se soltarão com muita “sede ao pote” e pelos comportamentos peculiares das pessoas, principalmente nós brasileiros, estaremos correndo o grave risco de termos que voltar tudo outra vez, contando com maiores contaminações e óbitos, nova quarentena com fiscalizações policiais e de autoridades ligadas ao assunto, sofrimentos e arrependimentos tardios e outras séries de constrangimentos que, logicamente, poderiam ser evitados!

Já na segunda, obviamente, nos deixará um tanto mais tristes, porém, mais seguros, menos vulneráveis e passivos de perdas e sofrimentos, bem menores que a contaminação e o atendimento durante a busca da cura hospitalar!

Devemos colocar em nossas mentes, que daqui para frente teremos que conviver com essa infecção mortífera, por bastante tempo, continuarmos precavidos através dos cuidados especiais amplamente divulgados, pois trata-se de uma doença ultra perigosa que, em poucas horas, sem uma assistência adequada, leva qualquer ser humano a óbito, sem dó nem piedade!

Seja plausível, responsável e criterioso, escolhendo a opção mais cheia de sensatez, pois, vale a pena lembrar o velho adágio popular: “Quem não ouve sossega, ouve coitado!”  

*Escritor-Historiador-Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL-antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com

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