Antonio Nunes de Souza*
Bastou os prefeitos começarem a
facilitar as saídas as ruas, para que o povo, sem as precauções devidas,
passassem a circular aos monte e, lamentavelmente, com a fuga das regras, os
contatos foram aumentados tendo como consequência muitas outras contaminações
positivas, levando muitas pessoas para as UTIs, respiradores e sofrimentos
sufocantes!
E, nessa leva, foi um casal de
namorados que, afoitos, sedentos e separados, ao se encontrarem não fizeram por
menos. Ela uma moça bonita, sensual e meiga com o nome de Iva e ele de porte atlético,
charmoso e sarado chama-se Lúcio Flávio. Sem dúvida nenhuma, formam um casal
bonito e invejável!
Ao se encontrarem foram logo aos
abraços, beijos, abandonos de máscaras e distanciamentos, numa esfregação sem limites,
demonstrando seus desejos, excitações e a vontade super visível de ir para uma
cama. E foram o que fizeram!
Seguiram para um motel luxuoso
recentemente inaugurado, se registraram e foram para o apartamento, agarrados
de tal forma que parecia que ambos estavam num cio canino!
Não precisaria dizer o que
ocorreu logo em seguida, mas, para ser mais detalhista e objetivo, tenho a
obrigação de mostrar, declaradamente, as peripécias que foram acontecendo. Iva,
numa voracidade insana, depois de se desnudar, jogou seu amor na cama, começou
a tirar a sua roupa e, vendo ele completamente excitado, abocanhou o seu membro
com paixão e fúria ao mesmo tempo, começando a fazer um boquete magistral, com
o gostoso calor da boa, ao mesmo tempo que massageava seu saco carinhosamente,
fazendo com que ele gozasse quase que imediatamente, sentindo os estertores de
um delicioso orgasmo. Ela por sua vez, começou a se masturbar e, com classe,
como se fosse uma cobrança, pegou a cabeça de Lúcio Flávio e foi levando para
entre as suas pernas, numa solicitação meiga de uma reciprocidade. E aconteceu
com a maestria do seu namorado, ela sentiu orgasmos múltiplos e deliciosos!
Deitados lado a lado, ele pegou o
telefone e solicitou uma champanhe de boa safra e, agarradinhos as carícias
continuaram. Chegado o espumante, começaram a beber, como se fosse para iniciar
um segundo tempo, ainda mais caloroso! E não deu outra, pois ele a pegou pelas
costas, com delicadeza e classe, começou a introduzir em seu anus aos poucos,
enquanto ela mexia e ajudava relaxando que, novamente em poucos minutos desse
bombeamento gostoso, estavam ambos loucos de satisfações e prazeres.
Abraçados bem agarradinhos
terminaram dormindo por algum tempo e, ao acordarem, Lúcio Flávio já estava
novamente excitado e, sem mais delongas, Iva sentou-se em sua barriga, introduziu
sem membro na sua vagina e começo a cavalgar numa gostosa cadência por alguns
minutos, até gozarem na mesma hora com complementos de beijos super ardentes!
Essa comemoração do reencontro
começou as 13 horas e já eram 19 horas quando foram tomar um banho, vestiram
suas roupas, ele pagou a conta, pediu um taxi e levou Iva para sua casa para
completar sua quarentena, seguindo depois para o seu apartamento, cheio de
felicidades, para também abrigar-se da endemia.
Passados 3 dias, ambos começaram
a sentir certas nuances pertinentes a coronavírus, fizeram exames e deu
positivo, ambos estavam contaminados, já necessitando de internação.
Resultado é que estão hospitalizados,
entubados, respirando com auxílio de respirador, sujeitos a lamentável óbito!
Tenham todos muito cuidado, não
vão com muita sede ao pote, pois pode ser bastante arriscado. Se reprimam por
mais uns meses e vivam mais uns anos!
Se Iva e Lúcio Flávio morrerem
será que valeu a pena?
*Escritor-Historiador-Membro da
Academia Grapiúna de Letras-AGRAL-antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário