Antonio Nunes de Souza*
Reconheço
clara mente que é uma seara bastante delicada, você se meter contra esses
monstros sagrados e imponentes, na sua grande maioria com uma larga fatia de
capital estrangeiro que, com esses predicados, dominam o mercado financeiro de
nosso país!
Logicamente,
estou referindo-me aos bancos, estes que nos servem(?), nos cobrando os olhos
da cara, com suas inocentes publicidades dizendo estarem ajudando
carinhosamente aos seus clientes, quando na verdade cobram juros abusivos,
completamente fora da realidade, bem desproporcionais as taxas de poupança baixíssimas
determinadas pelo governo, nos cobrando pequenas ou grandes taxas de serviços,
não considerando que usam os nossos depósitos gratuitamente e repassam com
juros de 8 a 12%, ou mais, dependendo do tipo da operação!
E,
para que tenhamos de lamentar muito mais, os nossos bancos oficiais, seguem o
mesmo caminho, talvez para que não haja uma distorção e desagrado. Com esses
comportamentos desprezíveis, eles faturam trilhões de reais nos semestres, nos
oferecendo além do já citado, uma falta de garantia absurda, pois, nos domingos,
feriados e a noite, não colocam guardas para proteger seus clientes, contra possíveis
e eventuais ladrões de plantão!
Nessa
situação que estamos atravessando em função da endemia, vemos um amontoado de
clientes, ávidos para serem atendidos e, tristemente, eles não colocam pessoas
contratadas, ou funcionários, para organizar o atendimento dentro dos padrões
estabelecidos pela lei e a administração pública. Fazem ouvidos de mercador,
desobedecendo, sabendo talvez que são invulneráveis nos municípios.
Como
ilustração, posso dizer que fui gerente de banco por quase uma década e, nas
eleições, vinham ordens para fazermos camisas, bandeiras, bonés, etc., para
todos os políticos que vinham fazer seus comícios, sendo eles de todos os
partidos e, logicamente, essa troca de favores eram simplesmente para que,
depois de eleitos, nada fosse feito em detrimentos aos seus comportamentos antiéticos!
Como
isso tem muitas décadas, percebe-se logo que as coisas vem de muito longe. E,
até hoje, temos que enfrentar essa maldita ganância.
Na
sua última entrevista o prefeito prometeu fechar os bancos se não fossem
tomadas as providências preventivas determinadas, porém, o que ele deveria era
colocar na frente desse assunto o ministério público para que esses monstros
hediondos das finanças paguem multas altas em função das arbitrariedades que
estão cometendo. Já bastam nos fazerem, em condições normais, ficarmos horas
nas filas esperando atendimento!
Vamos
exigir os nossos direitos, uma vez que eles nos cobram com bastante vigor os
nossos deveres!
*Escritor-Historiador-Membro
da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL-antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com
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