Antonio
Nunes de Souza*
Por
mais que tenhamos intenções de desvendar certas atitudes, batemos com a cara
nas portas e, confusos, continuamos no escuro sem desvendar as razões de
algumas atitudes que, com certeza, não trazem nenhum benefício a população!
No
caso, refiro-me as várias mudanças de secretários de saúde em nossa cidade,
sendo que cada um é acusado de incompetência pelo prefeito e outros órgãos,
geralmente saem de fininho e discretamente, sem rebater as acusações e, quando
aparece um com as melhores intenções e projeto pronto para executar uma administração
criteriosa e eficaz, depois de ser empoçado não recebe a “carta branca” para
executar!
Essa
é uma maneira descabida, contraditória, tendo como consequência, problemas
graves numa hora que requer atenção especial, competência, equilíbrio emocional
e, mais que tudo, qualificação administrativa comprovada e eficiente!
Todas
essas esperanças nos foram dadas, quando o sr. Juvenal Maynart foi convidado a
assumir tão complicado e embaraçado cargo, no sentido de aplicar um projeto com
diretrizes favoráveis a refrear o andamento da proliferação da virose e dar
bons atendimentos as pessoas que, por ventura, forem contaminadas!
Então,
por discordâncias, provavelmente pela pressão recebida pelos comerciantes
encima do prefeito, este resolveu ir de encontro a secretaria de saúde e
atender o que era desejado pelos empresários!
Esse
fato, infelizmente, causou constrangimento ao secretário e, como tinha uma
grande responsabilidade e ainda não estava montado o cerco de equipamentos para
combater qualquer impacto que pode ser causado, preferiu ele, Juvenal Maynart,
pedir sua exoneração, isentando-se de qualquer problema que possa ocorrer com a
precipitada abertura comercial!
Lamentamos
muito essa ocorrência, esperamos que haja uma compreensão, ou consenso, no
sentido de que se encontre uma solução plausível, uma flexibilidade de ambas as
partes e, mais que depressa, nosso secretário volte a assumir o seu cargo e dê
prosseguimento ao seu projeto, que conta com a colaboração de várias
instituições regionais e o governo do Estado!
Vale
a pena verificar com atenção o comportamento da população nessa abertura “parcial”,
sentir os efeitos causados, retroceder tudo se os resultados apresentarem
ampliação de contaminações e óbitos, ou se as coisas andarem dentro dos
padrões, ir ampliando a abertura progressivamente, ouvindo, logicamente, a
secretaria e as equipes de assistências médicas!
Não
devemos, de forma alguma, imitar o governo federal que, tristemente, ainda não
conseguiu um bom Ministro da Saúde e da Educação, isso depois de várias
tentativas!
Devemos
lembrar que a precipitação nunca deu bons resultados: “Sopa de galinha e
cautela, nunca fez mal a ninguém!”
*Escritor-Historiador-Membro
da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL-
anotoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com
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