*Antonio Nunes de Souza
Deitei-me na cama já sem roupas, olhando para ela
completamente nua em minha frente. Seu corpo perfeito excitava-me cada vez
mais. Corri os olhos de cima a baixo vislumbrando os seus lindos seios,
passando pelo umbigo até chegar ao seu ventre, onde, lindamente, estava o seu
sexo adornado com pelos ralos e macios, deixando transparecer aquela
convidativa fenda disposta a oferecer o prazer.
Ela
continuava parada e com o olhar fixo, numa pose bastante estudada, com o
sentido único de transmitir toda sua sensualidade e, conseqüentemente,
despertar desejos eróticos a quem a olhasse.
Apaguei
a forte luz do quarto para dar um clima ao ambiente e, como num passe de
mágica, puxei-a para a cama, começando a beijá-la. Iniciei pelos cabelos,
testa, olhos, face, até chegar aos carnudos lábios, onde demorei bastante para,
ao mesmo tempo, acariciar suas belas e
torneadas coxas, deslizando para o seu sexo e, aquela altura, senti nos meus
dedos a umidade característica do convite ao prazer.
Continuei
beijando-a pelo pescoço e ombros, fazendo carícias com a língua até encontrar
aqueles peitos empinados e arrepiados, com suas pequeninas tetas cor de rosa
endurecidas pelo desejo aflorado.
Depois de carinhosamente sugar aquelas bonitas e delicadas
mamas, fui descendo minha boca que, com beijos e carícias linguais, deixava-a
trêmula e com a respiração ofegante. Seu ventre subia e descia em cadências
descompassadas, deixando claro que a proximidade do orgasmo estava alterando
sua coordenação. Senti naqueles movimentos os seus sedosos pelos pubianos
roçando sofregamente pelo meu peito, como se aquela boca muda clamasse pelo
alimento do prazer.
Desci
mais um pouco, já sentindo aquele cheiro afrodisíaco e peculiar, beijei
movimentando a língua pelos seus grandes e pequenos lábios, fazendo com que
ela, num movimento brusco, pressionasse o seu ventre contra o meu rosto, quase
me sufocando por falta de ar e excesso de satisfação.
Percebendo
que estava na hora da culminação do nosso ato, rapidamente deitei-me sobre
aquele macio e belo corpo e, entre suas coxas, penetrei sem nenhum auxílio
manual, pois ela parecia ter um imã em sua vagina que sugava vorazmente o meu
pênis para dentro de si. Quase não demorou em gozarmos demoradamente, deixando
o meu corpo totalmente relaxado.
Depois
de alguns minutos, levantei-me, acendi a luz e fui tomar um banho reparador. Ao
retornar ao quarto, vi na cama alguns respingos de espermatozóides e, olhando
para o grande pôster de Luiza Brunet pendurado na parede, pensei: Algum dia
ainda vou transar de verdade com você e deixar de me concentrar tanto em uma
masturbação.
*Escritor-Membro
da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL-Aantoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com)
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