Antonio
Nunes de Souza*
Dos
nossos hábitos, costumes, comportamentos ou mesmo atividades ou atos que
praticamos milenarmente, posso afirmar com absoluta segurança, que a relação
carnal é a mais estupidamente discriminada, graças uma reação ridícula da
hipócrita sociedade, não querendo reconhecer que
trata-se de uma necessidade fisiológica normal dos homens e de todos os animais!
Fazer
“sexo”, como hoje é denominado puritanamente, tornou-se uma obscenidade se for
dito da maneira simples e popular rotulado pelo povo em geral de transar,
trepar ou mesmo foder. Foram classificados como imorais vulgares,
desclassificados, parecendo que trata-se de uma coisa condenada pelas crenças
religiosas, quando sabemos que, para isso foi que existe desde a criação do
mundo, os gêneros masculinos e femininos de todas as espécies, sendo que,
atualmente, esse distinto ato é praticado também por todos os gêneros entre si,
sem que haja distinções, apenas levando em conta e consideração, simplesmente o
prazer!
Com
essa observação que faço, não desejo de nenhuma hipótese vulgarizar o ato ou
comportamento, apenas que seja, naturalmente, encarado sem o pudismo hipócrita
dos pseudos puritanos, como se estivéssemos dizendo palavrões, pois, sabiamente,
temos conhecimento verdadeiro que toda sociedade existente na humanidade
pratica livremente, quer sejam casados, solteiros viúvos, jovens, adultos e
velhos!
E,
principalmente, pelo seu grande valor nas nossas atividades e anseios, tem-se a
maior frustração quando perde-se esse desejo ou suas forças físicas não lhe dão
mais a condição de praticar. Ou seja, as tesões pelas decadências físicas ou
doentias, eliminam das pessoas essa gloriosa e, grosseiramente discriminada
desaparece, sucumbindo e mortificando o prazer de uma transada, trepada ou uma
boa foda! Essa nomenclatura popular e cotidianamente citada com mais
generosidade e naturalidade pelos homens, passou a ser rotulada como “chula”,
quando na realidade deveria ser encarada com a mesma naturalidade com que,
normalmente, é praticada!
Vamos
todos deixar essa besteira de tratar a relação carnal como um pecado mortal,
uma coisa impura, obscena e porca quando na realidade trata-se da “primeira”
maravilha do mundo, as outras sete vindo muito depois!
Querer
e fazer represálias ao linguajar do povo, com algo que todas as camadas
praticam, gozam e se deleitam, é que é um pecado mortal por estar
desmerecidamente, não reconhecendo seus apelidos nada pejorativos!
*Escritor
– Membro da Academia Grapiúna de Letras
– AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com
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