“Bom dia paizinho do coração, meu amor, meu beijo”
Essa foi a frase que, na infância, ensinei aos meus filhos, que assim dissessem para mim ao acordar. E, religiosamente, eles cumpriam o pedido como se fosse uma lição de casa que, mesmo sendo mais automática que afetiva, me deixava babado e feliz com esse afago, praticamente, imposto!
Aí, o tempo passou, eles cresceram, ficaram adultos e distanciam. Porém, para minha felicidade, sempre que nos encontramos, ou falamos pela Net, ou celular, me derreto todo ao ouvir, já desta feita, carinhosamente: “Bom dia paizinho do coração, meu amor, meu beijo!”
Lógico que respondo com a mesma sentença, colocando filho em lugar de paizinho. Essas poucas e pequenas coisa nos enchem de prazer de ver os filhos criados, voando com suas próprias asas e, amorosamente, conservarem as delícias da infância!
Meu Filhotão Moisés, que é o mais velho, jamais falha nosso antigo cumprimento. Já meu caçula Giuliano, com o temperamento diferente, mesmo assim nunca termina uma conversa comigo sem me elogiar como escritor e dizer: “Te amo muito meu pai. Se cuide!”
Essas modestas facetas de nossas vidas é que fazem com que envelheçamos felizes, e cientes dos nossos deveres cumpridos!
Hoje, 21 de março de 2021, meu querido filho Moisés, que chamo de Filhotão por ter mais de 2 metros de altura, está completando cinquenta anos, meio século de vida e eu, infelizmente, em função dele estar morando em Nova Yorque há quinze anos, e essa pandemia assustadora, nós estamos tolhidos de nos abraçar e beijar, comemorando essa significativa data de aniversário!
Resolvi fazer essa carta/crônica, especialmente para meu adorado e maravilhoso filhotão, desejando-lhe muita paz, harmonia, alegrias e, principalmente, muita saúde. Assim como, que Deus ilumine os seus passos, planos, projetos e sonhos!
Estou, já há algum tempo, esperando que ele me presenteie com um netinho, porém, parece que desta feita, com a sua união com minha querida nora Raquel Godoi, a coisa vai acontecer. E, se ele for criado em Nova Yorque, obviamente, dirá para mim: “Good morning my Grandfather of the Heart, my Love, my Kiss!”
Eu, com certeza, me derreterei todo de alegria!
Com muito carinho e morrendo de saudades, nada melhor que terminar dizendo-lhe: “PARABÉNS FILHOTÃO DO CORAÇÃO, MEU AMOR, MEU BEIJO!”
Do seu pai,
Antonio Nunes de Souza
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