Antonio
Nunes de Souza*
Querida
Maria das Dores,
Reconhecendo
a minha culpabilidade, lhe causando uma grande decepção, completamente
arrependido, venho através dessa sincera carta pedir o seu glorioso perdão!
As
coisas aconteceram de uma maneira inesperada, pois, como bem sabe, tudo é
possível acontecer entre um homem e uma mulher. E foi o que aconteceu comigo e
Maria das Graças. Sei e lembro-me dela ainda garota quando nos casamos, mas,
com o tempo ela foi crescendo, crescendo, tornando-se uma moça muito bonita e,
sem que houvesse algum plano, aconteceu de nos enamorarmos e nos tornamos
amantes, mesmo sabendo que estávamos errados e cometendo um grande pecado
contra você.
Nossas
idades não são tão desproporcionais, pois tenho apenas trinta e nove anos, com
aparência de bem menos, e ela tem dezenove anos, com uma aparência de bem mais,
graças ao seu porte físico. Assim, não fica como uma distorção no diferencial
de idades.
Com
a sua alma bondosa, procure nos perdoar e aceitar essa reviravolta do destino.
Estaremos, eu e Gracinha, esperando a sua benção de mãe e ex esposa!
Desde
já agradeço a sua compaixão!
Lúcio Flávio
Resposta:
Senhor
Lúcio Flávio CANALHA!
Não
o chamo de “filho da puta” porque gosto muito da sua mãe, mas, é o que você merece!
Como
pode ter a coragem de me pedir perdão, se você destruiu a minha vida fazendo eu
perder ao mesmo tempo, meu marido e minha única filha?
Somente
um cínico e descarado tem essa ousadia de se dirigir a mim, como se tudo fosse
apenas uma fatalidade, achando que eu seria benevolente e bateria palmas, numa
situação tão mórbida e horripilante!
Veja
você que situação sacana e vexatória eu fiquei: Maria das Dores, cheia de
“dores” e minha filha Maria das Graças, cheia de graças. Essa merda não é uma
ironia do destino?
E
você seu cachorro vira latas, desfrutando do bom e do melhor! Estou usando de
nomes de baixo calão, coisa que não é meu hábito, mas o ódio que estou, faz eu
perder a linha!
Vá
para a puta que lhe pariu (me perdoe Dona Amélia minha sogra) seu traidor
descarado. Nada de perdões, não me procure mais, venha buscar as suas coisas e,
quem sabe, talvez algum dia eu possa mudar de ideia!
Com
muito ódio e decepção,
Maria das Dores
TRAIÇÃO
SEXUAL!
Antonio
Nunes de Souza*
Querida
Maria das Dores,
Reconhecendo
a minha culpabilidade, lhe causando uma grande decepção, completamente
arrependido, venho através dessa sincera carta pedir o seu glorioso perdão!
As
coisas aconteceram de uma maneira inesperada, pois, como bem sabe, tudo é
possível acontecer entre um homem e uma mulher. E foi o que aconteceu comigo e
Maria das Graças. Sei e lembro-me dela ainda garota quando nos casamos, mas,
com o tempo ela foi crescendo, crescendo, tornando-se uma moça muito bonita e,
sem que houvesse algum plano, aconteceu de nos enamorarmos e nos tornamos
amantes, mesmo sabendo que estávamos errados e cometendo um grande pecado
contra você.
Nossas
idades não são tão desproporcionais, pois tenho apenas trinta e nove anos, com
aparência de bem menos, e ela tem dezenove anos, com uma aparência de bem mais,
graças ao seu porte físico. Assim, não fica como uma distorção no diferencial
de idades.
Com
a sua alma bondosa, procure nos perdoar e aceitar essa reviravolta do destino.
Estaremos, eu e Gracinha, esperando a sua benção de mãe e ex esposa!
Desde
já agradeço a sua compaixão!
Lúcio Flávio
Resposta:
Senhor
Lúcio Flávio CANALHA!
Não
o chamo de “filho da puta” porque gosto muito da sua mãe, mas, é o que você merece!
Como
pode ter a coragem de me pedir perdão, se você destruiu a minha vida fazendo eu
perder ao mesmo tempo, meu marido e minha única filha?
Somente
um cínico e descarado tem essa ousadia de se dirigir a mim, como se tudo fosse
apenas uma fatalidade, achando que eu seria benevolente e bateria palmas, numa
situação tão mórbida e horripilante!
Veja
você que situação sacana e vexatória eu fiquei: Maria das Dores, cheia de
“dores” e minha filha Maria das Graças, cheia de graças. Essa merda não é uma
ironia do destino?
E
você seu cachorro vira latas, desfrutando do bom e do melhor! Estou usando de
nomes de baixo calão, coisa que não é meu hábito, mas o ódio que estou, faz eu
perder a linha!
Vá
para a puta que lhe pariu (me perdoe Dona Amélia minha sogra) seu traidor
descarado. Nada de perdões, não me procure mais, venha buscar as suas coisas e,
quem sabe, talvez algum dia eu possa mudar de ideia!
Com
muito ódio e decepção,
Maria das Dores
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