sexta-feira, 23 de março de 2018

Cautela, impressão ou depressão?

Antonio Nunes de Souza*

Com todos os perigos constantes na ruas das cidades, também em recintos comerciais fechados, temos que ter “cautelas, impressões” e, com esses dois procedimentos, caímos, automaticamente no desastroso e desgastante estado de “depressão!”
E, comprovadamente, está acontecendo exatamente isso não só com pessoas idosas que se sentem menos protegidas, além de ser verdadeiras iscas para os vândalos e ladrões, como também com jovens, estudantes, etc., enfim, categoricamente, com toda população!

Chegamos ao ponto bastante crítico e perigoso, uma vez que, sair de casa, tornou-se uma aventura “radical” super perigosa, nunca nos dando a certeza que voltaremos incólumes e sem ser atingidos por intenção ou não, nos deixando (quando damos sorte) com apenas sequelas leves.
Que absurdo é esse estar acontecendo num país que sempre foi pacífico, tranquilo, acolhedor, sem vulcões, tremores de terras, e agora, claramente, está passando por uma guerra civil das mais hediondas, onde, inacreditavelmente, os chefões causadores das guerras e assaltos urbanos estão presos, em prisões que custam ao governo uma fortuna, comandando todas as formas de ataques e crimes em todas as vertentes possíveis!

Por mais que sejamos fortes, valentes e guerreiros, temos que dar as mãos a palmatória e vivermos assombrados e retraídos em nossos cantos, esperando a morte chegar, e que não seja através da violência urbana!
Lastimável que seja assim a nossa convivência, antigamente bastante pacífica que, de uns anos para cá, nosso status é de guerrilha e salve-se quem puder!
Estamos tendo o máximo de cautela, impressão de que podem as coisas ocorrerem ou não, ou mais perigosamente, nos tornarmos doentios sofrendo de depressão!
Jamais poderei dizer que isso se chama “PROGRESSO”!

*Escritor-Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL-antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com

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