quarta-feira, 29 de julho de 2015

Verdadeiro amor!

Verdadeiro amor!


Antonio Nunes de Souza*

Temos que respeitar

Sem querer amenizar

Esse amor tão profundo

Essa dedicação gloriosa

Por um rio cheio de prosa

Hoje asqueroso e imundo!



Lemos provas diariamente

Que nos deixa muito contente

Por ver crescer sua luta

Os responsáveis nem ligam

Atitudes que nos intrigam

São uns bons filhos...da “mãe”!



Vejo minha querida Eglê

Que é uma doce de mulher

Transformando-se em guerreira

Todo dia com lindos poemas

Reclamando as duras penas

Sofridas pelo amado rio Cachoeira!



Se fazem de surdos e mudos

Não ouvem os gritos agudos

De quem ama essa cidade

Deixam o rio desqualificado

Feio, podre e abandonado

Nos trazendo infelicidade!



Só nos resta a doce lembrança

Já morrendo a nossa esperança

Vendo eles não fazerem nada

Gostaria de mergulha-los nas lamas

Das baronesas fazer suas camas

E enche-los de muita porrada!



Infelizmente ele continua abandonado

Pelas autoridades e bem desprezado

Ainda correndo um filete imundo

Como uma lágrima fétida de dor

Deixando triste o nosso amor

E um sentimento profundo!



Nossa poetiza meiga, doce e querida

Teima e grita dando a ele guarida

Lutando com muito amor e bravura

Na esperança de um dia qualquer

Principalmente se Deus quiser

Vê-lo bonito e com água pura!

*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL antoniodaagral26@hotmail.com



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