Verdadeiro amor!
Antonio Nunes de Souza*
Temos que respeitar
Sem querer amenizar
Esse amor tão profundo
Essa dedicação gloriosa
Por um rio cheio de prosa
Hoje asqueroso e imundo!
Lemos provas diariamente
Que nos deixa muito contente
Por ver crescer sua luta
Os responsáveis nem ligam
Atitudes que nos intrigam
São uns bons filhos...da “mãe”!
Vejo minha querida Eglê
Que é uma doce de mulher
Transformando-se em guerreira
Todo dia com lindos poemas
Reclamando as duras penas
Sofridas pelo amado rio Cachoeira!
Se fazem de surdos e mudos
Não ouvem os gritos agudos
De quem ama essa cidade
Deixam o rio desqualificado
Feio, podre e abandonado
Nos trazendo infelicidade!
Só nos resta a doce lembrança
Já morrendo a nossa esperança
Vendo eles não fazerem nada
Gostaria de mergulha-los nas lamas
Das baronesas fazer suas camas
E enche-los de muita porrada!
Infelizmente ele continua abandonado
Pelas autoridades e bem desprezado
Ainda correndo um filete imundo
Como uma lágrima fétida de dor
Deixando triste o nosso amor
E um sentimento profundo!
Nossa poetiza meiga, doce e querida
Teima e grita dando a ele guarida
Lutando com muito amor e bravura
Na esperança de um dia qualquer
Principalmente se Deus quiser
Vê-lo bonito e com água pura!
*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL antoniodaagral26@hotmail.com
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