segunda-feira, 20 de julho de 2015

A bala abala!

A bala abala?


Antonio Nunes de Souza*

E como abala!

Nas circunstâncias que estamos vivendo, onde em cada grupo de cinco mil pessoas, pelo menos uma ou duas já foram vítimas das potentes e mortais, consideradas “perdidas” que, para mim, são verdadeiramente “achadas”, tendo em vista que quando saímos não estamos a procura de projéteis perdidos, mas, terminamos achando nos lugares mais absurdos!

Quando esse fato ocorre nas guerras entre marginais e a polícia, lamentavelmente, a possibilidade é bem maior em função dos bandidos estarem sempre em locais bastante habitados (favelas, morros, etc.) e não tem hora para, surpreendentemente, enfrentarem os policiais de igual para igual, ou até mais bem equipados. Nesses casos, devemos lamentar, porém reconhecer que trata-se de uma tentativa da lei em restringir a bandidagem, para que a segurança seja ideal para o povo e, como nas guerras, infelizmente, inocentes saem feridos ou mortos. Claro que isso não é um consolo de modo algum, mas devemos encarar como fatalidades e não como imprudências e culpas exacerbadas dos combatentes da lei. Entretanto, temos que reconhecer que, em algumas ocasiões, homens maus preparados e desqualificados para essas funções, procedem de uma maneira torpe e condenável. Mas, são afastados e submetidos as penalidades da lenta justiça!

A triste realidade é que “a bala abala” toda sociedade, em alguns ou muitos casos atingindo crianças. Sendo pior o barbarismo quando canalhas bandidos e drogados, estupidamente, por um modesto aparelho celular, além de levar, ainda alvejam ou matam as pessoas sem nenhuma razão ou resistência. Esse tipo de crime não tem qualificação! E, nesses casos “as balas abalam” as famílias psicologicamente, mentalmente, moralmente e fisicamente, destruindo todas as suas crenças, deixando-as completamente desesperadas!

Ir a rua agora transformou-se em uma aventura radical, pois, nunca sabemos o que poderá acontecer em nossa trajetória e, sinceramente, devemos fazer uma oração ao chegarmos em casa, agradecendo a Deus por ter retornado sã e salvo!

*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras –AGRAL antoniodaagral26@hotmail.com







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