quinta-feira, 16 de julho de 2015

Vamos valorizar os professores!

Vamos valorizar os professores!


Antonio Nunes de Souza*

Solicitar que sejam valorizados condignamente, não é, em nenhuma hipótese, querer privilégios para uma classe específica. Mas, se formos sensatos, humanos, solidários e inteligentes, temos que reconhecer que os profissionais da educação, absurdamente, mal remunerados, pouco prestigiados pelo próprio povo e, principalmente, pelos governos ao longo de muitas dezenas de anos, que pagando salários aviltantes, desejam um trabalho perfeito, ou quem sabe, que esse trabalho seja falho graças aos salários desestimulantes. Naturalmente, com as falhas bilaterais, sofremos, grosseiramente, oferecendo uma educação claudicante e precária!

Sempre ouvi dizer que o importante é não “educar para melhor manipular”. Essa frase já se popularizou de tal forma, que o próprio povo já admite essa mecânica grosseira e torpe. Temos visto grandes facilitações nas formações educacionais, para que possam ser supridas as necessidades, porém, comprova-se facilmente que essa atitude somente passa a ser uma maneira horrível de credenciar pessoas não qualificadas para as salas de aula!

Sou um apologista fervoroso dessa classe que, para mim, é a mais importante da terra. Temos que, honradamente, colocar tapete vermelho para os professores, por serem essas pessoas que fazem o mundo melhorar ampliando suas pesquisas, novas descobertas, indústria e comércio fortalecidos, agropecuária invejável e, praticamente, todas as vertentes na face da terra. Principalmente e essencialmente, formando homens de bem que tanto precisamos, políticos com moral e cidadania, que realmente se preocupem em dar ao povo assistência necessária e merecida!

Embora a educação básica seja de responsabilidade municipal, logicamente o governo estadual e federal tem interveniências diretas para que as aulas tenham suas fluências normais, não atropelando barbaramente os alunos. Vejo em nosso município uma greve de aproximadamente 60 dias que, se olharmos analisando os sérios prejuízos que estão sendo causados, ficamos triste. Pois deveria ter uma maneira mais sensata para essa reivindicação, que acho justa, mas, que não seja um sofrimento abusivo com os pobres alunos.

Vamos colocar nossas cabeças pensantes e inteligentes para funcionar, demonstrar que somos sensatos e, com orgulho sem estarmos sendo subservientes, voltar as salas entregando aos seus sindicatos, agremiações ou a própria justiça, para que sejam solucionadas suas pertinentes exigências!

Quando estudei na infância e juventude, quando alguém dizia em qualquer lugar que era professora, era olhada com o maior respeito e admiração. Hoje, lamentavelmente, quando alguém tem a coragem de dizer que é professora, é olhada com deboche e desprezo, pois significa que é uma pobre coitada! Isso deixa-me indignado!

*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL antoniodaagral26@hotmail.com





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