sexta-feira, 27 de julho de 2012

Bonita como todas elas são!



                                          Antonio Nunes de Souza*

Altura acima um pouco da mediana, porte de princesa, sorriso gracioso e sedutor, corpo bem torneado sem que tenha tido a necessidade de ficar ralando diuturnamente nas academias, seios médios, mas, ainda apontando para frente como se fossem setas guias indicando o horizonte. Sua boca carnuda com lábios grossos e provocantes enfeita seu rosto com traços marcantes da sua etnia. Sua pele parece ser de nêspera de tão lisa e aveludada, que, mesmo sem aquelas penugens peculiares nas outras mulheres que deixam os olhares excitados, faz falta para que possamos dizer que é uma mulher admirável e bela!
Negra como as penas de uma graúna, parecendo uma deusa de ébano que, em nossa frente, faz qualquer homem colocar um tapete vermelho para que ela passe desfilando sua elegância!
Em algumas oportunidades de nossas vidas podemos dizer que conhecemos uma mulher especial E eu disse, exatamente isso, quando conheci Gil. Esse é o seu nome, que nunca mais esqueci, não só pelo monumento que ela é, como me recordo da nuance musical do poeta/compositor e cantor Gilberto Gil. Sem exagerar, imagino que o homem que teve o privilégio de tê-la em seus braços e a amado em toda plenitude, deve ter se sentido deslumbrado numa gostosa sinfonia de amor!
Entretanto, como em nossas loucas vidas, sempre existem coisas que atrapalham nossa plena felicidade, com ela não é diferente. Pois, segundo dizem, normalmente, as más línguas, que quando estamos ao seu lado ou simplesmente a cumprimentamos, ela tece uma série de fatos negativos que estão ocorrendo em sua volta, numa estória sempre exagerada e cheia de dramas, quebrando o encanto que a sua presença fazia, enchendo qualquer ambiente de feminibilidade e desejos, num confessionário de pecados e lamúrias!
Felizmente, nunca tive o desprazer de estar no mesmo ambiente que ela, fazendo perguntas que proporcionasse um rosário de queixas e lamúrias. Ficamos sempre calados, nos olhamos, eu a admiro como se fosse um lindo quadro de Di Cavalcanti, evitando falar, mas, com o desejo de pegá-la nos braços e fazê-la se sentir mulher!
Até já não creio muito que ela seja assim, contudo, prefiro evitar conversas desnecessárias, não dando abertura para auto piedades!
Conforta-me bastante desfrutar,com um olhar cheio de gulodice, para essa beleza que a África, gentilmente, nos enviou!

*Escritor (Blog Vida Louca – antoniodaagral25@hotmail.com)

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